• “Simulado fiscal”

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  • 22/05/2018 12:15

    Os comentários estão em cada esquina, em qualquer jornal mas, sob certos aspectos, é culpa das autoridades que permitem que a bagunça prolifere diante da eterna “liberdade” de expressão democrática de agir – ou seria puro relaxamento? Apoiam a mídia que, em tudo incentiva a violência – nas novelas, nos filmes, nas músicas, nas encenações teatrais até em museus e até nas propagandas na tv, além de se refletirem nas músicas e até no comportamento das crianças que fazem o que querem, demonstrando toda a ausência da velha “educação de berço”, o que se observa nas ruas e até em cultos religiosos onde elas gritam, correm fazem barulho indiferentes à presença materna, que nada corrige.

    E assim crescem essas crianças em liberdade plena e chegam a adultos se sentindo os donos do pedaço, se julgando até no direito de desacatar professores com o apoio dos pais – sem considerar o atual “bulliyng” que é um reflexo da educação não recebida. E crescem, compram ou ganham uma motocicleta e se tornam poderosos, nada respeitando – nem trânsito, nem pessoas (menos ainda os idosos), se tornando a maioria em autênticos marginas da periferia, quando trafegam com barulho ensurdecedor, avançando sinais e, como perfeitos rebeldes, parece que as autoridades se acovardam e lhes sede até estacionamento gratuito quando, a cada quatro emparelhadas é vaga de um carro pagante – e ainda reclamam que querem mais e, por certo, a CPTrans vai fazer a vontade sem se importar com as arbitrariedades cometidas. 

    Consertar este país como, se todos reclamam mas abaixam a cabeça e permitem tanta agressividade? O cidadão está se acovardando diante do que o incomoda, enquanto cada um mostra suas garras de violência, intimidando qualquer um. 

    Agora o Corpo de Bombeiro faz um simulado em pleno centro da cidade para que todos sintam do grave perigo, mas parece que não chega a alcançar a CPTrans em sua atuação, por isto sugiro que também proceda a um  “simulado de fiscalização” para multar tantos infratores que infernizam as pessoas, pois há necessidade de se traçar parâmetros como os mais velhos aprenderam, em cima do refrão – “o direito de cada um vai até onde começa o do semelhante”. É como disse o jornalista P. J. O´Rourke – “ Há apenas um direito humano básico, o de fazer o que bem entender. E com isso vem o único dever – o de assumir as consequências.” E aí é que “dorme” o perigo  – assumir as conseqências mas que sempre trocam por um pedido de desculpas com arrependimento” – o eterno refrão dos irresponsáveis, mas só quando têm chance para tal. – jrobertogullino@gmail.com


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