• Setranspetro pede na justiça auxílio da força policial para retomada da operação dos ônibus da Cidade Real

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  • 12/01/2021 12:15

    O Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis, Setranspetro, emitiu um comunicado às 11h45 desta terça-feira (12), informando que a justiça concedeu decisão que pedia auxílio de força policial para que os ônibus da Cidade Real voltassem a operar. Segundo o Sindicato, há o entendimento que a paralisação não é legal e parece ter incitação política, já que todos os colaboradores da empresa estão com salários e benefícios em dia.

    Ainda de acordo com o comunicado, o movimento atrapalha a circulação das pessoas que, inclusive, precisam acessar os hospitais da região para trabalharem e serem atendidas em meio à pandemia. Vinte e nove linhas de ônibus continuam desde às 4h da madrugada desta terça-feira (12) sem atender as regiões do Bingen, Mosela, arredores, como também a ligação entre a Rodoviária e o Centro da cidade.

    Dirigentes da Cidade Real tentam diálogo com os manifestantes desde os primeiros horários da operação de hoje. Ontem (11), em reunião na sede da CPTrans, que contou com a presença de representantes da Prefeitura, CPTrans, Câmara Municipal, Cidade Real, Setranspetro, Sindicato dos Rodoviários e colaboradores da empresa, ficou acordado que não haveria qualquer paralisação até que um novo acordo, que já está sendo desenvolvido entre o Sindicato dos Rodoviários e Setranspetro, fosse votado e concluído.

    Em uma carta de reivindicações, a categoria pede a volta imediata dos cobradores; pagamento de horas extras e feriados; fim da hora do almoço ou intervalo, que segundo eles, é descontado das horas extras; ajuste nos horários de início e fim de jornada; promoção dos motoristas Junior. Além dessas reivindicações, a carta traz informações de que funcionários estão sendo coagidos a procurar a justiça quando buscam seus direitos e denuncia o superfaturamento nos valores das avarias nos veículos, que segundo a carta são cobradas dos colaboradores.. Até o momento, os trabalhadores permanecem na garagem da empresa, no Independência. Ainda não há acordo entre a categoria e empresa.

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