• Servir a dois senhores?

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  • 31/08/2018 12:25

    Até quando coxeareis entre dois pensamentos? (1 Reis 18.21)

    O povo de Israel havia saído da escravidão no Egito, peregrinou quarenta anos no deserto e entrou na Terra prometida. Eles eram o povo de Deus e tinham consciência disso. Sabiam que isso implicava em adoração e fidelidade a Deus. Sabiam que Deus caminhava junto com eles pela história, estando sempre perto. Sabiam que essa amizade com Deus exigia respeito, fé e confiança.

    O primeiro mandamento deixado por Deus era claro: “não terás outros deuses diante de Mim” (Êxodo 20.3) Mesmo sabendo tudo isso, era muito forte a tentação de adorar os deuses de Canaã.

    Num determinado momento da história, o povo pediu a Deus para ter reis, como as outras nações. E Deus permitiu (1 Samuel 8). Mas muitos dos próprios reis conduziram o povo à idolatria.

    Um desses reis foi Acabe, que fez o que era mau perante Deus. Mais do que todos os reis anteriores. Ele casou com Jezabel e, juntos, introduziram o culto e a adoração a Baal (1 Reis 16.30-33). O povo ficou fascinado e iludido com a novidade. Por fim, a idolatria virou moda!

    Mas Deus não desiste do Seu povo. Quer conversar, advertir, corrigir e trazer de volta a comunhão. Deus chama e envia o profeta Elias.. 

    Com muita coragem, desafiou Acabe e teve que esconder-se por um tempo. É que “Jezabel exterminava os profetas do Senhor” (1 Reis 18.4). Depois, quando apareceu de novo, Elias foi mais contundente e radical. Confrontou o culto a Baal e desafiou 450 profetas de Baal e 400 de Aserá no monte Carmelo. (1 Reis 18.19,20). 

    Antes do desafio, Elias pergunta ao povo de Israel: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; sé é Baal, segui-o.” (1 Reis 18.21). A resposta do povo à pergunta de Elias foi o silêncio. Já diz o ditado: “Quem cala, consente.” O silêncio significa que Israel havia escolhido Baal. Estava tudo confortável. O rei e a rainha adoravam Baal. Para o povo, ficava cômodo seguir Baal também. Não haveria conflito nem problemas para ninguém! 

    E Elias desafia os sacerdotes de Baal. E o Deus verdadeiro mostra Seu poder e derrota a todos! O povo de Israel “caiu de rosto em terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!” (1 Reis 18.39). Mas é triste que o povo somente tenha reconhecido Deus como Senhor depois de uma manifestação do Seu poder! 

    Esta história quer nos ensinar que, desde sempre, povos e pessoas se desviam do Deus Verdadeiro e buscam a adoração a ídolos. Por que razão o fazem? Por que as pessoas tem dentro de si uma natureza humana pecadora que não se contenta com os desígnios divinos! Desde o início da história da humanidade tem sido assim. A vida no Jardim do Éden era maravilhosa. Tudo Deus tinha providenciado para o bem-estar do ser humano. A humanidade era feliz. Mas não se conteve: com milhões de árvores frutíferas à sua disposição para usufruir, tiveram que comer do fruto da ÚNICA ÁRVORE que Deus havia proibido de comer. 

    Nos perguntamos: quais são as tentações e falsos deuses que tomam o lugar de Deus em nossas vidas? Materialismo, consumismo, egoísmo, fama, sucesso, ganância, sexo, poder, excesso de comida, bebida, redes sociais, jogos digitais, torcidas fanáticas, violência, drogas, álcool, magia negra, ocultismo, esoterismo? 

    Deus continua a se comunicar conosco. Nos estende a mão e quer caminhar conosco pela estrada da vida e da história. O que vamos fazer? Desprezar a oferta gratuita de vida plena que Deus nos oferece? Seguir falsos deuses? Ou buscar seguir Sua orientação? 

    Conheça a Igreja Evangélica de Confissão Luterana em Petrópolis. 

    Avenida Ipiranga, 346.

    Cultos todos os domingos às 09:00h. Tel. 24.2242-1703

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