Sem reboque, estacionamento irregular vira epidemia em Petrópolis
Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que a CPTrans está sem um serviço de reboque contratado desde o dia 10 de março. São seis meses sem fazer o trabalho de retirar de vias públicas carros estacionados irregularmente, por exemplo. Uma nova licitação para o serviço seria feita em março depois que a companhia, por ordem judicial, suspendeu todos os contratos, após as operações policiais e do Ministério Público que investigam irregularidades em contratações. Mas, de novo, mudou a presidência da CPTrans e foi suspensa.
Epidemia
E pode ser considerada uma epidemia o estacionamento irregular, não apenas no Centro, mas nos bairros, esses prejudicando a circulação de ônibus. Com ruas íngremes e estreitas, Petrópolis só opera o transporte público se as vias não estiverem obstruídas. Todos os dias as empresas de ônibus se justificam em redes sociais com imagens dos lugares que os veículos coletivos deixaram de acessar por causa do estacionamento irregular.
Contagem
E Petrópolis está há 109 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Extravasor do Quissamã
Duas empresas da cidade, a Engeprat e Solidum, participam da concorrência de R$ 43 milhões para a segunda parte da reforma do extravasor do Quissamã obra que vai ultrapassar R$ 110 milhões. Mas, ainda não tem vencedor declarado. A primeira fase da obra, emergencial, já realizada, somou R$ 68 milhões. Com a segunda etapa, o governo do Estado, que é o ‘pai’ da obra entrega uma intervenção de R$ 111 milhões e segurança para mais de 20 mil pessoas que residem no trajeto do túnel subterrâneo. É uma das maiores aplicações de recursos em prevenção. E a gente acha que o Estado explore pouco o assunto né, Bê?
Em outras praças…
De acordo com o governo do Estado seis cidades – Angra dos Reis, Barra do Piraí, Miguel Pereira, Rio de Janeiro, São João de Meriti e Vassouras – optaram pela Parceria Público-Privada como alternativa para a modernização dos seus parques de iluminação pública, beneficiando mais de sete milhões de pessoas. Outros 27 municípios fluminenses estão estruturando projetos de PPP para a modernização de sua iluminação pública.
… e aqui
Enquanto isso, Petrópolis mantém dois contratos que somam R$ 8,8 milhões. Uma empresa faz a ‘eficientização’ do sistema com substituição de luminárias convencionais por luminárias de led e outra é responsável pela manutenção de rotina e emergencial. Os dois contratos foram assinados em novembro de 2022.
Destination weddings
Eleita como Capital Estadual do Casamento, Petrópolis é nona cidade com maior número de casamentos no estado do Rio de Janeiro este ano e vai sediar, pela segunda vez, o evento Inesquecível Casamento, dias 07 e 08 de outubro, no Palácio Quitandinha. Petrópolis chega a ter mais de 700 cerimônias de casamento realizadas por ano em mais de 100 espaços.
Quem sabe na Primavera?
Como era uma muda igual àquelas plantadas na Koeler, pequenininhas, tadinhas, o Ipê, a moeda social de Petrópolis, anunciada pela prefeitura, ainda não vingou. Seria lançada em janeiro, depois ficou para o 16 de Março e ainda nada. O Ipê vai ser uma moeda social que somente poderá ser gasta em Petrópolis. Com ela, a Prefeitura pagará benefícios sociais, gratificações a servidores e até mesmo parte dos pagamentos a fornecedores.
Plano de Arborização
Agora que deu essa onda de calor – que rapidamente já foi embora – lembra que em novembro a Câmara de Vereadores aprovou um ‘Plano Municipal de Arborização Urbana de Petrópolis’, assinado por Fred Procópio? Quando começa?
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br