Sem reajuste há seis anos, escolas estaduais fazem paralisação
Professores e funcionários das escolas estaduais do Rio de Janeiro farão nesta terça-feira (11) uma paralisação de 24 horas reivindicando o reajuste salarial da classe, que não acontece há seis anos. Como a adesão à paralisação é individual, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) disse que até o fim da tarde dessa segunda-feira (10) ainda não havia informação de quantos estão participando.
Nesta terça-feira, a partir das 10h, o sindicato realizará uma assembleia geral, no Rio de Janeiro. A categoria está em estado de greve desde dezembro. As reivindicações, além do reajuste salarial, cobram o fim das terceirizações e do projeto de militarização das escolas, além de concurso público imediato para suprir a carência de professores e funcionários.
“Estamos sem aumento real desde 2014, sem nenhum tipo de reajuste. As reivindicações são pelas próprias condições de trabalho, um conjunto de atividades. Na questão das escolas militares, foi colocado sem nenhum tipo de consulta à categoria, trazendo instabilidade aos servidores da educação”, disse a diretora do Sepe (Três Rios e Região), Rose Silveira.
Nessa segunda-feira, a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) divulgou que cadastrou mais de 13 mil professores com carga horária disponível para receber Gratificação por Lotação Prioritária (GLPs), para tentar suprir a carência de profissionais, com os já cadastrados na própria a rede. Segundo a Seeduc, a partir deste ano, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais também poderão receber GLPs e ampliando a carga horária para ministrar aulas em suas disciplinas de ingresso ou habilitação.