Sem modernização, Petrópolis perde R$ 70 milhões por ano em impostos

Petrópolis estaria perdendo algo em torno de R$ 70 milhões ao ano com a arrecadação ineficiente de IPTU, ISS e ITBI entre outras taxas. É um cálculo da própria prefeitura, inclusive, de conhecimento das últimas gestões.   A falta de modernização dos instrumentos de avaliação e cobrança faz o dinheiro deixar de ir para os cofres públicos e, consequentemente, ser revertido em investimentos.

Georreferenciamento

Enquanto isso foi muito comemorado pela gestão Bernardo Rossi o contrato com a empresa Link Data, de R$ 10 milhões, financiado pela prefeitura com recursos do Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros. A meta era promover a modernização administrativa, fiscal e de tecnologia da informação, além de geoprocessamento. Ocorre que a última parte ficou à deriva e só aos 44 do segundo tempo a empresa iniciou essa parte do contrato. O voo para georreferenciamento só foi feito em setembro e agora são necessários meses até que as imagens se tornem dados que possam ser usados. Já o restante da modernização prevista…

Em 2022 será diferente

A gente falou aqui sobre três anos seguidos de menos de 25% dos recursos municipais – conforme manda a lei – terem sido aplicados na Educação. E vai preparando porque em 2022 a regra mudou. Por determinação do Tribunal de Contas do Estado os recursos deverão ser repassados ao Fundo Municipal da Educação mês a mês. Eles não poderão ficar retidos nas contas da prefeitura e serem colocados no Fundo às vésperas de terminar o ano. E uma vez no Fundo não podem ser mexidos para outras rubricas.

Casa Petrópolis

Às quartas-feiras, como hoje, moradores de Petrópolis têm entrada franca na Casa de Petrópolis Instituto de Cultura. E o espaço, agora em janeiro, para comemorar um ano de funcionamento, estendeu o horário para de 10h às 17h50 e mais: vai estar aberto todos os dias entre 2 e 31.  Além de conhecer o imponente casarão tombado, o público também vai conferir a obra de um dos mais relevantes artistas contemporâneos, Luiz Dolino, que está em cartaz com a exposição ‘A Fantasia Exata’. 

Oportunidade

É, a vida tem dessas coisas. Sem dinheiro em 2016, por mais que ele fale que ia entrar em janeiro do ano seguinte, Rubens Bomtempo deixou o reajuste de 6,2% para Bernardo Rossi pagar em 2017. Bernardo, por sua vez, suspendeu o reajuste que só começou a vigorar em outubro, por iniciativa do ex-interino, Hingo Hammes. Mas os retroativos a 2017 estão aí para serem pagos.  Oportunidade de Bomtempo, quatro anos depois, colocar em dia o reajuste que ele mesmo concedeu.  Coisa boba, de uns R$ 150 milhões.

Ê, vidão!

Ah, as redes sociais… E por elas que a gente fica sabendo das viagens dos nossos políticos. O deputado estadual Marcus Vinícius, ex-Neskau, passa o final do ano em Cancún.  Mas, parece que não levou aquele boneco de papelão do ex-sogro Roberto Jefferson, não, que é para não pagar excesso de bagagem.

Vai começar quando?

Não teve vereador fazendo campanha em cima de maior transparência dos gastos do legislativo e ainda dos próprios parlamentares? Tinha até prometido um aplicativo. Passou um ano já…

Ex-presidentes

Mais um ano se encerra e nada de atualizar a galeria de fotos dos ex-presidentes da Câmara de Vereadores. A última inaugurada é de Bernardo Rossi. E depois vieram Paulo Igor, Roni Medeiros, Maurinho Branco e Hingo Hammes. Paulo Igor, falecido há um ano, não pode inaugurar a sua por impedimento da justiça de entrar no Palácio. Resta saber se a proibição ainda rola para Roni Medeiros.

Emprego

Em novembro, no Estado, 35.654 novos postos de trabalho foram criados deixando o Rio em segundo lugar no ranking nacional de empregos formais.  No  acumulado de janeiro a novembro, o Estado do Rio totalizou 180.239 empregos criados. E é bom dar uma olhada nos recortes desses números: o maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos. Por grau de instrução, 79,5% dos postos foram ocupados por pessoas que possuem o ensino médio completo.  A divisão por gênero continua equilibrada, com 50,2% dos homens e 49,8% das mulheres preenchendo as vagas.

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