Sem as mulheres o mundo não tem graça nenhuma
Desde os primórdios tempos elas foram colocadas em segundo plano pela sociedade patriarcal e machista. No esporte elas tiveram que gritar, espernear, teimar e muitas vezes se disfarçarem de homens para provarem que eram capazes de disputar provas antes só destinadas aos homens. Caripátira foi a primeira que, nos 96° Jogos Olímpicos da Antigüidade, treinou seu filho Pisidoros para disputar o pugilato (luta com os punhos, hoje boxe). Ele venceu e qual não foi a surpresa da multidão, ao descobrir que o técnico era uma mulher.
Hoje, elas participam em todas as categorias de lutas e artes marciais com ótimo desempenho. Alice Milliat, em 1917, fundou a Federação Francesa de Esportes e a sua luta foi contra o Barão de Coubertin que era radicalmente contra a presença da mulher no esporte. Tinhosa, organizou vários eventos femininos paralelos aos Jogos Olímpicos mostrando força no atletismo. Já Roberta Gibb e Kathrine Switzer, disfarçadas e rotegidas por vários homens, se destacaram nessa luta no final dos anos 60, para provar que eram capazes de correr 42.195 Km.
Diz aí: Quantos homens correm a maratona em 2h11m53s que é hoje o recorde mundial feminino batido pela etíope Tigst Assefa em 2023?
As mulheres usam a inteligência emocional para abrir caminho e conquistar o seu lugar na sociedade. O século passado sem dúvida marcou essa trajetória e a luta continua. Essa mulher, que estuda, trabalha, “malha”, zanga, discute, chora, sorri, ama, perdoa, cuida da gente e ainda divide com o marido as responsabilidades é muito melhor do que aquela Amélia sofredora do passado ou a submissa de Atenas. Para o bem e felicidade geral da sociedade, diga ao povo que o reinado machista terminou.
Hoje fico com Benito de Paula: “Acaba a valentia de um homem quando a mulher que ele ama vai embora”. Parabéns menina, namorada, esposa, mãe, avó, bisavó ou simplesmente… hoje e todos os dias… mulheres!