• Seleções masculina e feminina disputam Mundial de basquete 3×3 de olho em Paris

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 21/06/2022 09:30
    Por Estadão

    Ausência nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Brasil dá o primeiro passo para Paris-2024 no basquete 3×3. As seleções masculina e feminina disputam o Mundial da modalidade nesta semana em Antuérpia, cidade portuária às margens do rio Escalda, na Bélgica. As partidas terão transmissão pelo SporTV.

    A equipe masculina entrou em quadra nesta terça-feira para os primeiros compromissos. O Brasil fez sua estreia contra Porto Rico e acabou derrotado por 20×16. No segundo compromisso do dia, os brasileiros derrotaram a seleção da França por 16×15. Os outros jogos na primeira fase serão na quinta-feira: contra Sérvia (7h20) e Nova Zelândia (10h20). O primeiro colocado do grupo avança às quartas de final. Segundo e terceiro se garantem nas oitavas.

    O Brasil é representado por Wil Weihermann e Renato Scholz (ambos do Academia do Esporte), Fabrício Veríssimo (Sodiê Salgados/LSB/Mesquita) e André Ferros (São Paulo DC). O técnico Luca Carvalho perdeu três peças durante o período de preparação. A última foi Jonatas Mello, que testou positivo para covid-19 e não pôde viajar. Jefferson Socas (inflamação no quadril) e Léo Branquinho (estiramento no músculo posterior da perna esquerda) estavam entre os convocados, mas foram cortados por lesão.

    “Estamos tentando implantar uma nova forma de pensar e trabalhar o 3×3, de acordo com estudos e estatísticas. A primeira etapa foi para avaliarmos quem se encaixaria nesse novo sistema de jogo. Depois, moldá-los na pensando na competição, fazendo uma avaliação do método de trabalho. Lembro sempre que estamos pensando em um ciclo olímpico e esse é apenas o primeiro pensando em Paris 2024”, afirmou o técnico Luca Carvalho.

    No masculino, o Brasil aparece na 17ª posição entre os 20 participantes do Mundial. Tricampeã do mundo no 3×3, a Sérvia ocupa o primeiro lugar. França (oitavo), Porto Rico (nono) e Nova Zelândia (18º) completam o grupo da seleção brasileira.

    “Caímos no chamado grupo da morte, mas para o Brasil não tem nada fácil. E nosso grande desejo é estar na Olimpíada de Paris e vamos trabalhar muito para isso”, afirmou André Ferros.

    A caminhada do feminino começa na quarta-feira. A seleção entra em quadra às 6h diante da Áustria. No mesmo dia, as brasileiras têm compromisso contra a França, às 7h50. A primeira fase termina na sexta, com mais dois jogos: Estados Unidos (7h20) e Nova Zelândia (9h25).

    A técnica Rafaela Bauerfeldt vai contar com Vanessa Sassá (AD Santo André), Gabriela Guimarães (Sampaio Basquete), Vitória Marcelino e Luana Batista (ambas do Unisociesc/Blumenau). “Sabemos do equilíbrio e da força dos outros países no basquete 3×3, mas vamos trabalhar muito para evoluir e buscar o melhor resultado possível no Mundial. Já mostramos que é possível”, afirmou Rafaela Bauerfeldt.

    O Brasil ocupa o 16º lugar entre os 20 participantes no feminino. Atual campeão olímpico, os Estados Unidos estão em sétimo no ranking de 3×3 da Federação Internacional de Basquete. A França aparece em segundo, com as austríacas, em décimo. A Nova Zelândia está em 19º.

    “Sabemos da dificuldade da chave que caímos, do equilíbrio que é o basquete 3×3. Mas, viemos de um resultado muito bom, com o vice-campeonato da AmeriCup no ano passado, e queremos manter esse bom momento agora no Mundial. Vamos trabalhar para buscar o melhor resultado possível”, disse Sassá.

    A posição no Mundial de Antuérpia não define qualquer classificação para Paris-2024, mas dá pontos na corrida olímpica. As vagas para os Jogos Olímpicos no basquete 3×3 são distribuídas pelo posicionamento no ranking da modalidade e outras em torneios classificatórios.

    Últimas