Seis meses depois da aprovação de projeto, obras não saíram do papel
Apesar das sucessivas promessa de obras, o prédio do Banco do Brasil, na esquina entre as ruas Alencar Lima e Rua do Imperador, continua abandonado. Ontem, grandes sacos com papelão ocupavam os vãos entre as estruturas de madeira instaladas em 2016 para evitar que partes do reboco da fachada caíssem sobre os pedestres. Quem passa pela região reclama da sujeira, do mau cheiro e da demora para a recuperação do imóvel.
O Ministério Público e o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) acompanham o caso e vêm cobrando a realização de intervenções. A única medida efetiva tomada pelo banco, no entanto, foi a instalação da estrutura de madeira, que não resolve o problema do abandono da construção. Em julho, o Banco do Brasil fez um trabalho de reforço das madeiras, que já estavam apodrecendo. Ao menos por enquanto, não há qualquer sinal de início da obra de restauração.
A edificação é tombada pelo Inepac e só pode passar por obras com a autorização do instituto. Em maio, o instituto informou que o projeto de obras enviado pelo Banco do Brasil foi autorizado e que a instituição só estava aguardando a realização da licitação e o início dos trabalhos. O projeto previa o restauro da fachada e o mapeamento de danos.
O Inepac e o Banco do Brasil foram novamente questionados sobre a situação do prédio, mas até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.