
Sehac licita hoje empresa que irá contratar médicos e dentistas para UPAs, UPHs e outras sete unidades por cinco anos
O Sehac realiza hoje a licitação da empresa que ficará responsável por contratar médicos – clínico geral e pediatra – e dentistas para as três UPAs (Centro, Cascatinha e Itaipava), as duas UPHs (Unidades Pré-Hospitalares de Pedro do Rio e Posse, os “Alcidinhos”) e demais postos administrados pelo Serviço Autônomo, como as Unidades Básicas de Saúde do Itamarati, Vicenzo Rivetti e Bairro da Glória; o Posto de Saúde do Castelo São Manoel e o complexo do Alto da Serra, incluindo o PSF Frei Leão e o Pronto-Socorro Leônidas Sampaio. O contrato terá duração de cinco anos e escolha será pelo menor preço, sendo que valor máximo a ser aceito é de R$ 45,4 milhões por ano. Os itens foram divididos em dois lotes. O primeiro, com valor máximo a ser aceito de R$ 44,2 milhões / ano, é para a contratação de médicos plantonistas (nas escalas de segunda a sexta-feira e fins de semana), chefia e visitador. O segundo lote é para dentistas plantonistas, com demanda menor de plantões e valor de R$ 1,34 milhão / ano. A licitação acontece na sede do Sehac, no complexo do Hospital Alcides Carneiro, a partir de 9h.
Modelo de gestão facilitado, mas com alto custo
O modelo do Sehac, o Serviço Autônomo do Hospital Alcides Carneiro, foi criado em 2007 como uma das primeiras experiências do Brasil para agilizar a gestão da saúde, até então muito presa aos modelos burocráticos que não caminhavam na mesma velocidade que as urgências. No último governo Bomtempo, o modelo se expandiu para outros postos de saúde justamente com essa aposta. No entanto, a conta é bem alta: só a verba mensal que a Prefeitura tem que repassar ao Sehac é estimada em R$ 200 milhões por ano.
Transporte em colapso
Partisans bem que alertaram nesta semana sobre o movimento que cresceu nas redes sociais, à revelia do Sindicato dos Rodoviários, convocando paralisação em protesto contra os atrasos nos pagamentos de salário e obrigações trabalhistas. E não deu outra: no dia em que a representação sindical se reuniu com o prefeito Hingo Hammes para discutir o tema, os funcionários da Turp, à margem do sindicato, cruzaram os braços e o caos no sistema ganhou novos contornos. A empresa até correu para pagar tudo que estava em dia, mas a paralisação continuou pelo menos até a noite de ontem, quando os ônibus foram recolhidos para a garagem.

Guerra fria se intensifica
Se a relação entre a Prefeitura e as empresas já não era lá essas coisas, o município jogou duro durante a paralisação e afirmou, textualmente e nos canais oficiais, que a Turp orquestrou a paralisação para pressionar um aumento na passagem – que, segundo as empresas, seria a única possibilidade de acertar as contas e propor algum tipo de reajuste. É o tipo de coisa que sempre se comentou à boca pequena, mas nunca se verbalizou.
Tempestade perfeita
E é em momentos como esse que Hingo Hammes e sua equipe vão descobrindo que a rapadura é doce, mas não é mole, não. A greve dos rodoviários e o escândalo da venda falsa das barracas mostra que governar Petrópolis é sentar em uma cadeira elétrica ou correr uma maratona em um piso de cascas de banana. E, dessa vez, em vez benevolência da interinidade, o povo tem é a expectativa da grande confiança que depositou nas urnas. Superar essas crises vai ser um desafio enorme.
Apostou alto e pôs tudo a perder
Partisans continuam intrigados com o caso do ex-assessor da Prefeitura que foi pego ao tentar vender as barracas da Bauernfest “por fora”. Se ele fez isso tudo por conta própria e sem a ajuda de ninguém, não teria como “resolver” a parada, como a própria nota da Prefeitura expôs. Que loucura, né? Essa é uma aposta muito alta… Que deu muito errado. Imagina, colocar um cargo alto no governo e uma vida inteira pela frente só para vender um “terreno na lua”, sem conseguir entregar… Aguardamos as cenas dos próximos capítulos.
É fogo!
Lá pelas tantas, durante a tensa e densa audiência especial sobre a questão do transporte público, o botafoguense apaixonado e juiz Jorge Martins resolveu fazer uma brincadeirinha para desanuviar o ambiente. Antes de conceder a palavra ao diretor de uma das empresas de ônibus, fez um teste: inquiriu sobre qual time havia sido campeão da Copa Libertadores ano passado. O coitado, nervoso com a reunião pesada e o quiz relâmpago, não titubeou e ainda errou: “Fluminense!” Quase todo mundo riu com o ato falho, o rapaz conseguiu falar e a reunião prosseguiu normalmente.
Contagem
Estamos há 2 anos, 1 mês e 23 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br.