• Secretaria de Saúde do Estado reforça a importância da vacinação contra a gripe

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  • 17/jun 15:55
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Arquivo/Tribuna

    O Rio de Janeiro apresenta desaceleração no número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), mas os números seguem elevados, especialmente entre crianças de até 9 anos e pessoas com mais de 70 anos. Até o dia 16 de junho, foram registradas 9.140 internações e 676 mortes por SRAG no estado. Na última semana analisada (Semana Epidemiológica 24, de 08 a 14 de junho), são estimadas 447 internações, das quais 130 já registradas oficialmente.

    De acordo com o panorama semanal divulgado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), o cenário reforça a necessidade da vacinação e da adoção de medidas preventivas para conter a circulação dos vírus respiratórios.

    “A vacina da gripe protege contra os principais vírus em circulação e é fundamental para evitar formas graves da doença. Precisamos avançar na cobertura vacinal e manter os cuidados básicos, como o uso de máscara em caso de sintomas e a higiene das mãos”, destaca a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

    A partir de abril houve aumento da circulação da Influenza A (H1N1), especialmente entre idosos e gestantes. O vírus sincicial respiratório, predominante entre crianças, já apresenta sinal de queda nas últimas semanas.

    Cobertura vacinal segue abaixo do esperado

    A campanha de vacinação contra a gripe no estado teve início em 2 de abril e segue até janeiro de 2026. A meta é vacinar 4,6 milhões de pessoas dos grupos prioritários, mas até o momento apenas 22,97% desse público foi imunizado. Foram aplicadas 2.146.734 doses, sendo 1.066.950 destinadas ao público prioritário. Os dados acendem alerta, uma vez que a meta do Ministério da Saúde é de ao menos 90% de cobertura.

    Leitos ampliados e ações de vigilância

    Para o enfrentamento do período de maior incidência da doença, o estado mantém 85 leitos pediátricos dedicados à SRAG, sendo 40 no Hospital Estadual Ricardo Cruz, na Baixada Fluminense, e 45 no Hospital Zilda Arns, no Médio Paraíba. O número de solicitações por leitos segue elevado, com média de 200 pedidos por semana, principalmente para crianças e, mais recentemente, para idosos.

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