• Se não puder salmão, coma ravióli

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  • 25/08/2019 07:00

    A chegada numa encruzilhada nos dá quatro opções: voltar, ir pra direita ou esquerda ou seguir em frente. Se voltar prepare-se para reviver tudo que já viveu, embora com mais experiência, com menos ilusão, com mais cuidado e com todas as dores acumuladas durante a caminhada pela estrada da vida. Voltar significa rever os mesmos rostos, elaborar os mesmos projetos, insistir nas mesmas teses, mesmo que modificadas e renovadas, buscar novos sentidos fazendo as mesmas coisas. Por isso é hora de descobrir novos mundos e novos caminhos: às vezes nos desviamos para a esquerda ou para a direita que são atalhos que nos atrasam, que nos afastam da possibilidade de seguir em frente, em busca de coisas novas, de novos caminhos, de novos projetos, de novos relacionamentos que nos dê a chance de participarmos de novos grupos e de novos sentimentos que são o nosso combustível. Não podemos  perder a capacidade de nos emocionarmos, de nos enternecermos, de nos admirarmos com novas descobertas e de não nos conformarmos com o que deu errado e tentar fazer de forma correta. Só assim é que viveremos a nossa nova fase, o nosso novo caminho, a nossa nova caminhada. Temos que continuar nos indignando, nos revoltando, dizendo que não aceitamos de uma determinada forma e precisamos e queremos fazer diferente. Na vida não há espaços vazios, assim como no universo e sendo assim não deixemos que outros preencham os espaços que são nossos, vença a luta da matéria contra a antimatéria e seja luz onde estiver. Temos que ter a coragem para nos afastarmos de coisas e pessoas que já não nos acrescentam, não nos fazem crescer, não nos ajudam a ajudar aos outros e a eles mesmos. Quando optar, pense primeiro em agradecer, pois esse agradecimento facilitará a sua escolha. Pense também que tudo é uma questão de referência. Uma mesa que no Brasil sentam quatro pessoas, na China sentam vinte. Assim, dependendo do seu olhar, um prato de salmão pode virar ravióli e o de ravióli pode virar salmão. Antes de julgar procure compreender e, ai sim, formular palavras. “Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma idéia e troca com outra pessoa que também tem uma idéia, cada um fica com duas.”-Confúcio. A  felicidade vai depender do seu julgamento e da escolha do certo e do errado naquele momento. Seja feliz!

    Vox populi (papo de rua, papo de casa ou papo de botequim)

    – Cara, é um absurdo o estado da Rua Monsenhor Bacelar, os ônibus que vão pela pista da direita quicam mais que bola de ping-pong. – Outro absurdo é a moda do 1,99, são Super Mercados, farmácias etc, todos adotando essa praxe comercial de querer enganar o cliente. É ridículo e imoral. – Também incrível são igrejas promovendo churrascos, ou seja, alavancando a matança dos bichos, criações de Deus. – Sim, deveriam seguir São Francisco e Madre Tereza de Calcutá. – E os programas de adoção de animais. Quem vai querer adotar animais com os preços atuais das veterinárias. Exames de sangue e consultas, por exemplo, são mais caros que dos humanos. – A falta de manutenção dos quebra molas nas pistas é um absurdo. Deveria existir uma lei que obrigasse a pintura para que de longe o motorista identificasse o obstáculo. – As três placas de concreto na União e Indústria, no Pinheiral, continuam lá. Só pintaram de branco. Aproveitaram e pintaram, também, uma pedra grande que está na pista. – Na chegada da Piabanha à Treze de Maio continuam parando alguns táxis prejudicando o trânsito, apesar de a CPtrans ter transferido o ponto uns trinta metros para trás.

    achugueney@gmail.com 

     

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