• Saúde tem 34 licitações não concluídas: de remédios a artigos de higiene hospitalar

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  • 14/08/2020 00:01

    Compras suspensas

    A vereadora Gilda Beatriz deu uma olhadinha na página de licitações da prefeitura e encontrou lá 38 processos grifados com “a realizar” e, desta lista, 34 são da Secretaria de Saúde. Eles venceram prazos e não há justificativa do porque não terem sido realizados. Considerando que o Delca da Saúde foi absorvido pelo Delca da Secretaria de Administração, formando o “super Delca” do secretário Marcus von Seehausen, a vereadora tem razão em pedir explicações e enviar sua preocupação ao Ministério Público.

    Vai fazer falta

    Na lista material com licitações em suspenso têm artigos de higiene hospitalar, fórmulas alimentares para pacientes de atendimento domiciliar, gêneros alimentícios para o Hospital Nelson de Sá Earp, material odontológico e aquisição de material para o Departamento de Saúde Mental, entre outros. Somente para o Núcleo Farmacêuticos são 5 processos não concluídos. 

    Alerta

    O argumento da prefeitura para rebater o vídeo em que o presidente da Unimed, Rafael de Castro, alerta sobre aumento de casos de síndromes respiratórias é fraco: pacientes de outras cidades. Mesmo porque o próprio hospital confirmou que são casos apenas de Petrópolis. Entre os dias 11 de junho e 10 de julho foram atendidos 509 pacientes com síndromes respiratórias. Já entre 11 de julho e 1º de agosto, esse número subiu para 651 pacientes, 28% a mais. O aumento de 50% ao que o médico se refere no vídeo é em relação a todos os pacientes somados os de outras cidades.

    Antes tarde…

    Os vereadores aprovaram quarta-feira a abertura de uma Comissão Especial para “estudos de condições para implementação de ciclo faixas em Petrópolis”. Minutos depois o prefeito Bernardo Rossi já estava fazendo a marcação de ciclo faixas no Centro Histórico. Vão ter que correr atrás do prejuízo…

    O artista na Rua 16 de Março faz a gente acreditar que tudo vai voltar ao normal, em breve! 

    Outra vibe

    Estes dias o vereador Marcelo Chitão secretariou a sessão da Câmara. Lê muito melhor que o pastor Antônio Brito. E mais rápido, tanto que a sessão tomou fôlego. Chitão parecia narrador de corrida de cavalos.

    Clandestino

    Até que demorou. A polícia estourou um depósito clandestino em Nova Iguaçu com 2 mil litros de álcool e 40 mil máscaras, avaliados em R$ 1 milhão.  Seriam vendidos para prefeituras do estado do Rio, material comprado de São Paulo e importado da China.

    Todo lugar

    Tudo o que é movimento de trabalhadores e moradores virou palanque. Na manifestação dos rodoviários de ônibus intermunicipais também tinha pré-candidato a vereador se anunciando como defensor da categoria.

    Mea culpa

    Reflexão é de Silmar Fortes, ex-secretário de Saúde que contribuiu para o modelo atual antes de ter retornado à vereança: “precisa ser revisto. Não houve demanda nas UPAs na época da pandemia, pois 80% das pessoas nestas unidades buscam atendimento em atenção básica e este atendimento é ambulatorial. Temos muita oferta de urgência e emergência”. Ou seja: precisa investir em postos de saúde e, principalmente, em ter médicos nos postos.

    Oportunidade

    O governo paulista está enviando ao legislativo projeto de reforma tributária estadual que corta 20% de todos os benefícios fiscais relativos ao ICMS. Por ano, São Paulo deixa de arrecadar R$ 40 bilhões com os incentivos. Pode ser uma oportunidade para cidades fluminenses, como a nossa, tentarem a trazer empreendimentos para cá.

    Continuidade 1

    Uma coisa precisa ser dita: a gestão Bernardo Rossi recuperou muita coisa abandonada e perdida na gestão Bomtempo. A UBS do Caxambu inaugurada ontem é a terceira – ao lado de Araras e Posse – abandonada e recuperada.  Isso sem falar no Vicenzo Rivetti… E não é missão fácil recuperar, em Brasília, não apenas recursos, mas credibilidade fazendo o governo federal acreditar que as obras abandonadas serão retomadas…

    Continuidade 2

     

    A obra da UBS do Caxambu chegou a ser invadida e levaram esquadrilhas e outros materiais de construção.  As unidades de saúde e o conjunto habitacional seriam mais alguns esqueletos abandonados como tantos outros pelo país se Bernardo Rossi não tivesse aplicado uma política de continuidade. 

    Olha que foto linda Daniela Moreira mandou pra gente mostrando o Alto da Serra! E vamos combinar: um céu desses só Petrópolis tem!

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