Saúde pública e Unimed Petrópolis
Com qualquer novo presidente, novos governadores, senadores e deputados eleitos, federais e estaduais, com qualquer ministro da Saúde, o nosso SUS vai continuar de pires na mão e no CTI., Enquanto o Congresso, mesmo o próximo que não vai ser renovado nem em 40%, for o mesmo!
Gente competente e séria do sistema público de saúde diz que o dinheiro é importante, mas tudo continuará difícil, se não mudarem as leis do país, onde a cadeia possa começar a receber de verdade os colarinhos brancos, sem chance das firulas jurídicas em Brasília, onde quem tem dinheiro, não fica muito tempo preso.
O Brasil em que pesem avanços nos últimos três anos, ainda está muito longe de países de primeiro mundo, onde a legislação é igual para (quase todos), mas aqui no Brasil, é só para branco pobre, negros, prostitutas e LGBTs.
Quero me ater neste rico espaço oferecido pela nossa centenária Tribuna, à nossa cidade.
Gostando ou não, sendo simpático ou não, temos o dever cívico de respeitar o nosso alcaide e ajudar naquilo que for preciso. Não sou daqueles do quanto pior melhor, Petrópolis e sua valorosa gente está acima de todos nós!
Tenho tido as orelhas puxadas, por que tenho defendido o secretário de Saúde, pelo seu passado, pela sua luta enquanto foi oposição, por comandar a mais importante secretaria municipal, e cobiçada por muitos, Silmar Fortes, vem fazendo o possível para minimizar os discursos que fazia enquanto era oposição. Hoje vê como é difícil comandar uma secretaria que, a despeito do investimento, não consegue melhorar o sistema velho, corrupto e distante do povo.
Quando foi criada a parceria da nossa Faculdade de Medicina, por meio do Sehac, com o Hospital Alcides Carneiro, no governo Bomtempo, todo mundo caiu de pau em cima, até CPI foi instalada, mas hoje, com todos os problemas, agora comanda também as duas UPAS. Anda que custe mais, a nossa saúde vai dar um salto de qualidade, cabe a cada um dos envolvidos ir ajustando a parceria e oferecendo à nossa gente o melhor possível dentro do orçamento existente.
Através dos anos, aprendi a respeitar e tentar entender a nossa Unimed Petrópolis, que hoje atende a mais de 38 mil petropolitanos. Deus me livre se não fosse a Unimed!
É preciso que a diretoria da Unimed, encontre caminhos para a entrada de novos filiados com baixa idade e podendo ajudar na base da pirâmide, para que ela possa sair da crise!
É preciso que as Unimeds,por todo o Brasil, façam o lobby do bem em Brasília, para que a prática do cooperativismo seja efetivamente uma realidade no Brasil, como é no Japão e em outros países, onde o cooperativismo é peça fundamental no dia a dia das pessoas.
Na Unimed-Petrópolis todos se conhecem, todos sabem onde mora cada um dos seus diretores, daí é preciso encontrar novos caminhos para a nossa gente, aproveitando o que a Unimed tem de bom. Ela tem que ser, a cada dia, mais forte e ficar mais perto do povo jovem, para que a base da pirâmide possa se alargar para cuidar dos mais velhos, que a cada dia vivem mais, que a Unimed possa fazer o jogo da verdade com seus profissionais diminuindo os excessos de exames que hoje existe, não precisa ser médico para verificar, que pode, pedir menos exames e pagar mais aos cooperados que trabalham de verdade.