• Saúde masculina: homens ainda têm resistência para procurar ajuda médica

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  • 21/10/2022 15:54
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    Uma simples ida ao médico pode ser motivo de resistência para o público masculino. Seja para tratar uma dor ou para prevenir alguma doença, eles não gostam e optam por tratar de alguma outra forma. Uma pesquisa do Ministério da Saúde questionou homens sobre o motivo da não procura pelo sistema de saúde. O resultado mostrou um dado importante: 47,6% dos homens não têm o costume de se cuidar.

    Em uma analogia feita entre o mundo dos investimentos e a saúde masculina, o Dr.Ricardo Caniato, médico especializado em saúde sexual masculina e responsável pela Clínica Dr. Formen, lembra que, ainda na infância, dificilmente as crianças brasileiras tiveram educação básica fundamental financeira na escola, o que influencia na tomada de decisões financeiras desse indivíduo na fase adulta.

    “O brasileiro não entra na bolsa de valores com a mesma frequência que o norte americano, por exemplo. O brasileiro acredita que a poupança seja uma forma de investimento saudável que traz bons resultados. Isso porque falta educação financeira, que o brasileiro não tem.”, ressalta.

    Quando o assunto é saúde masculina, algo similar acontece. O homem ainda não tem o conhecimento necessário para que saiba, procure e tenha a certeza de que o melhor caminho para ele é procurar um médico. Por essa falta de orientação, ainda na infância, os homens, muitas vezes, optam por procurar medicações na internet que prometem diversos benefícios. “O caminho mais fácil, dificilmente, vai te entregar melhores resultados.”, afirma Ricardo Caniato.

    Com uma vasta experiência na área, o médico afirma que o homem não procura um profissional porque pensa que esse caminho será o mais difícil: “Tem que passar pela situação de ter que conversar com uma atendente, que vai marcar uma consulta, tem que ir até a consulta expor o seu problema para outro homem… É mais difícil, mas é óbvio que o resultado é muito maior, porque não dá para acreditar que esses produtos que são vendidos na internet como suplementos podem trazer os mesmos benefícios que um médico vai entregar após a realização de exames.”, explica o especialista.

    100 milhões de homens no mundo apresentam disfunção erétil

    Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), estima-se que 100 milhões de homens no mundo apresentam disfunção erétil, sendo esta a mais comum disfunção sexual encontrada na população após os 40 anos. No Brasil, a prevalência se aproxima de 50% após os 40 anos, algo em torno de 16 milhões de homens.

    Mesmo o número de homens com disfunção erétil crescendo cada vez mais, o número de pacientes que procuram ajuda médica ainda é pequeno. Estudos mostram que apenas ¼ dos homens procuram ajuda especializada. Isso significa que, entre quatro homens que sofrem com problema sexual, apenas um chega a entrar em um consultório médico.

    Essa realidade não é vivida pelo público feminino. Isso pode ser explicado pelo estímulo que a mulher recebe, já na adolescência, para ir ao médico. Desde a primeira menstruação, ela já é incentivada a buscar ajuda e a compreender melhor seu corpo. Por isso, é comum que haja um número muito maior de mulheres nas clínicas médicas ou unidades de saúde do que homens.

    As mulheres vivem mais do que os homens

    O presidente da SBU, Antonio Carlos Pompeo, ressaltou que a mulher vive em torno de sete a dez anos mais do que o homem, por várias razões – inclusive hormonais – e corrobora que a maior atenção dada pelo sexo feminino à saúde vem desde a adolescência. O homem, por falta de esclarecimento, muitas vezes considera a ida ao médico como uma fraqueza.

    Pesquisa feita pela SBU com crianças e jovens estudantes na faixa etária de 12 a 18 anos de idade mostrou que 30% das meninas nessa fase já foram a uma consulta médica, contra 1% dos homens que procuraram o médico para atendimento de avaliação.

    Dados do Programa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 revelam, ainda, que apesar de 76,2% da população terem ido ao médico naquele ano (o que corresponde a cerca de 160 milhões de pessoas), a proporção de mulheres (82,3%) superou em muito a dos homens (69,4%).

    O fato do público masculino não procurar ajuda médica evidencia um outro aspecto: que o urologista seja o único médico procurado pelos homens durante a vida toda. É possível que ele recorra ao especialista se estiver passando por algum problema que interfira muito em sua vida.

    Por esse motivo, o Dr. Ricardo Caniato explica que em consulta não se avalia somente a vida sexual do paciente, mas também outros pontos pertinentes da saúde, como pressão arterial e glicídios, por exemplo. O objetivo é tratar o paciente como um todo. Nas palavras do médico:

    “A consulta é muito mais tranquila do que o homem imagina. O homem chega pensando que vamos falar somente sobre sexo, somente sobre performance sexual. Você vai discutir como foi a vida sexual dele até ali, as dificuldades que ele teve… essas são dificuldades que você, como homem, conhece também e pode ter tido algumas delas, inclusive, porque você já tratou milhares de homens que contaram a mesma história que ele. Então você realmente conhece do assunto.”, conta.

    Após as consultas médicas, Ricardo afirma que os pacientes se sentem mais aliviados e percebem que foi muito melhor do que imaginavam. “É gostoso para o paciente. Ele, com muita frequência, fala que deveria ter vindo antes. Isso acontece porque ele achava que seria super difícil e acabou que foi super agradável. Essa é uma consulta agradável, não é uma consulta pesada e triste.”, ressalta.

    Com mais de 20 anos dedicados à saúde sexual do homem, o Dr. Ricardo Caniato é o responsável pela Clínica Dr. Formen, que possui 13 unidades no Brasil e nos Estados Unidos. Em Petrópolis, a Clínica Dr. Formen fica localizada na Rua Marechal Deodoro, 46 – Sala 904 – Centro. Para mais informações, basta entrar em contato através do número 4003-6919. Além disso, é possível obter mais informações sobre os serviços da clínica através do site https://drformen.med.br.

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