• Satélite Amazônia 1 embarca nesta terça para a Índia

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  • 21/12/2020 12:41

    O Satélite Amazonia 1, embarca nesta terça-feira (22) para a Índia onde será lançado ao espaço em fevereiro de 2021. O embarque será em um avião B777 da Emirates. Serão várias carretas com os módulos de serviço, módulo de carga útil, mais equipamentos que acompanham o Satélite. O embarque será feito no aeroporto de São José dos Campos (SP).

    Está prevista uma coletiva de imprensa a ser realizada nas dependências do aeroporto de SJC, às 7 horas do dia 22/12. Participam da cerimônia, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI), Clezio de Nardin, o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), Carlos Moura e o responsável pela Missão Amazonia 1, Adenilson Roberto da Silva.

    O satélite terá a missão de fornecer dados (imagens) de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica. Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o Amazonia 1 será o terceiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto em operação junto ao CBERS-4 e ao CBERS-4A.

    Sobre o Satélite

    O Amazonia 1 é o primeiro satélite de Observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.

    Com lançamento previsto para fevereiro de 2021, o Amazonia 1 é um satélite de órbita Sol síncrona (polar) que irá gerar imagens do planeta a cada 5 dias. Para isso, possui um imageador óptico de visada larga (câmera com 3 bandas de frequências no espectro visível VIS e 1 banda próxima do infravermelho Near Infrared ou NIR) capaz de observar uma faixa de aproximadamente 850 km com 64 metros de resolução.

    Sua órbita foi projetada para proporcionar uma alta taxa de revisita (5 dias), tendo, com isso, capacidade de disponibilizar uma significativa quantidade de dados de um mesmo ponto do planeta. Sob demanda, o Amazonia 1 poderá fornecer dados de um ponto específico em dois dias. Esta característica é extremamente valiosa em aplicações como alerta de desmatamento na Amazônia, pois aumenta a probabilidade de captura de imagens úteis diante da cobertura de nuvens na região.

    Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um Módulo de Serviço, que é a Plataforma Multimissão (PMM), e um Módulo de Carga Útil, que abriga câmeras imageadoras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens.

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