• São Silvestre ajudou a impulsionar a corrida de rua petropolitana?

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  • 30/12/2024 10:14
    Por Roberto Márcio, especial para a Tribuna

    A Corrida Internacional de São Silvestre representa mais do que uma simples competição de atletismo: é um marco na história esportiva de Petrópolis, refletindo o empenho e a dedicação de atletas e treinadores locais.

    Desde que o Vera Cruz se destacou ao ceder seu primeiro corredor para a prova, o legado de atletas petropolitanos se expandiu, contribuindo significativamente para a reputação do atletismo na cidade. A relação entre Petrópolis e a São Silvestre se fortaleceu ao longo das décadas, com nomes como Ronaldo da Costa e Franck Caldeira, ambos treinados pelo renomado Henrique Viana, elevando o nível do esporte local e trazendo reconhecimento internacional para a cidade. A proximidade da edição de número 99 da corrida, marcada para esta terça-feira em São Paulo, ressalta a importância do evento, que se tornou um símbolo de superação e conquista, inspirando novas gerações de corredores na região.

    Entretanto, a trajetória da equipe de atletismo Pé de Vento é um reflexo das mudanças e desafios enfrentados ao longo dos anos. Após a saída de Henrique Viana para Goiás, a equipe viu uma queda nos resultados, sinalizando a importância de um bom treinamento e suporte para o desenvolvimento de talentos. Atletas como Gilberto Silvestre e Arthur de Freitas Castro, com suas notáveis participações na São Silvestre, evidenciam que o potencial esportivo de Petrópolis é inegável, mas depende de uma estrutura sólida e de investimentos contínuos. Assim, a corrida não apenas celebra a resistência e a habilidade dos corredores, mas também destaca a necessidade de um suporte consistente para que novos talentos possam emergir e perpetuar a história vitoriosa do atletismo petropolitano.

    Marílson Gomes, calo da Pé de Vento nos anos 90, ainda é lembrado

    Marílson Gomes dos Santos, um dos maiores nomes do atletismo brasileiro e eterno rival da Pé de Vento, continua a ser reverenciado por suas impressionantes conquistas, incluindo o bicampeonato na Maratona de Nova York e o tricampeonato na Corrida Internacional de São Silvestre.

    Nascido em Ceilândia, o atleta olímpico deixou sua marca ao competir em três edições dos Jogos Olímpicos, destacando-se especialmente em Londres 2012, onde ficou em 5º lugar. A 99ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, marcada para 31 de dezembro, promete reunir os melhores fundistas do mundo nas ruas de São Paulo, celebrando o legado de Marílson e o crescimento das corridas de rua no Brasil.

    Petropolitanos vão correr a São Silvestre deste ano

    16 petropolitanos estarão em destaque na Corrida Internacional de São Silvestre, que acontece nesta terça-feira em São Paulo. O grupo, liderado pelo veterano Sergio Samuel da Silva, conta com atletas como Jorginho (Romarinho) Alcides e a inspiradora Letícia Jochem Ribeiro, que competirá no pelotão B.

    Letícia Jochem e José Eloy fizeram os últimos preparativos antes de correrem a São Silvestre nesta terça.
    Foto: Divulgação

    Entre os integrantes da equipe EloAtle, também estão Cleidson “Cleidinho”, de Vazante, e Wellington Conceição, que vive em Cabo Frio. Athilla Cavalcante Telles, de Tocantins, representará a cidade no pelotão A da prova, além de outros conterrâneos.

    Areal terá a sua São Silvestre também nesta terça-feira

    Areal se prepara para receber a tradicional Corrida de São Silvestre, que promete agitar a cidade no dia 31 de dezembro de 2024. Com um percurso de seis quilômetros e largada na Capela de São Silvestre, a competição é aberta a todos os amantes do atletismo, nas modalidades masculina e feminina.

    Os participantes devem trazer um quilo de alimentos não perecíveis, que serão doados a famílias de baixa renda do município. Além das premiações para os primeiros colocados, todos os corredores receberão medalhas, tornando a corrida uma celebração esportiva e solidária!

    Giugiu iniciará pré-temporada de mountain bike na África do Sul

    A petropolitana Giuliana Salvini Morgen, a Giugiu, inicia sua pré-temporada na África do Sul, onde participará do Camp, um renomado treinamento que reúne os melhores ciclistas de mountain bike do mundo. Este período não só aprimora suas habilidades, mas também oferece a oportunidade de competir em eventos importantes, fortalecendo seu preparo para as principais provas internacionais de 2024.

    Como a maior representante de Petrópolis na modalidade, Giugiu se torna símbolo de esperança para conquistas em 2025, refletindo o potencial do esporte na região. A expectativa é alta para que sua performance nesta fase de treinamento impulsione sua trajetória competitiva.

    Jogadores se despedem do Serrano e dúvidas aumentam entre torcedores

    A saída de Canela, anunciada pelo próprio jogador em suas redes sociais, marca um novo capítulo conturbado para o Serrano, que enfrentou um desempenho desastroso na temporada de 2024, culminando no rebaixamento para a Série B1. Como um dos poucos destaques da equipe, sua partida levanta questões sobre a capacidade do treinador em reestruturar a equipe para o próximo ano.

    Com outras dispensas já confirmadas, o futuro do Serrano se torna incerto, especialmente em relação às expectativas para a Série B1 e a Copa Rio em 2025. A diretoria agora enfrenta o desafio de montar um elenco competitivo que possa reverter a situação e reconquistar a confiança da torcida.

    Ex-árbitro petropolitano vira figura política no Rio

    Luís Antônio dos Santos, conhecido como Índio, ex-árbitro de futebol e figura proeminente da arbitragem em Petrópolis, consolidou sua trajetória ao ser mantido na Secretaria de Integração Metropolitana pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), até janeiro de 2025.

    Sua ascensão política, que se inicia após um período de destaque nas décadas de 90 sob a liderança de Valter Senra, reflete uma transição bem-sucedida do esporte para a gestão pública. A indicação do Podemos, partido do Pastor Everaldo, sinaliza a relevância de Índio no cenário político local, onde ele atua como professor de Educação Física e figura-chave na administração metropolitana.

    Petrópolis de olho na escolha da sede do Pan 2031

    O processo de escolha da sede dos Jogos Pan-americanos de 2031 se intensifica, com Rio/Niterói como forte candidato, enquanto Petrópolis busca reafirmar seu papel como destino de grandes eventos esportivos, recordando a hospedagem de atletas de renome durante os Jogos Olímpicos de 2016.

    Com São Paulo e Assunção também na disputa, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) terá a responsabilidade de decidir até 25 de janeiro, em um cenário que promete impactar o turismo e a economia das cidades envolvidas. A competição não se limita apenas à infraestrutura, mas também à capacidade de cada cidade em atrair investimentos e promover uma experiência memorável para atletas e visitantes.

    A escolha da sede pode, assim, definir um novo ciclo de desenvolvimento e visibilidade para a região.

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