• Santa Teresa e o fim do convênio: prefeitura apela para abaixo-assinado para sensibilizar

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  • 16/12/2023 04:16

    É difícil de acreditar que nesta crise que se avizinha com o Hospital Santa Teresa colocando fim aos atendimentos pelo SUS a prefeitura tenha como uma das providências tomadas impulsionar pelas redes sociais um abaixo-assinado criado para sensibilizar a unidade de saúde a não romper o convênio.  O hospital já colocou, inclusive em audiência na justiça, que não consegue manter os atendimentos com o que recebe hoje.  Aí cabe a pergunta: sensibilizar o hospital com um abaixo-assinado vai fazer ele tirar dinheiro de onde? Se ainda fosse uma vaquinha…

    Noves fora

    O convênio foi assinado entre prefeitura e Hospital Santa Teresa. O município estaria pagando apenas o valor da tabela SUS pelos atendimentos e este dinheiro não daria para custear o que é gasto. Assim sendo, quanto a prefeitura pode pagar ao HST além da tabela? Alguém – talvez a justiça – vá ter que fazer este papel de executivo: colocar na ponta do lápis o quanto o hospital gasta nos atendimentos pelo SUS para que ele não suspenda o convênio. E ainda tentar que a prefeitura compareça com uma parte e que os governos estadual e federal assumam outra parcela porque só fazer abaixo-assinado não vai dar em nada.

    Inacreditável

    E ontem foi registrado mais um dos absurdos do caos do sistema de transporte público: um ônibus da Cascatinha perdeu a roda ali perto do Palácio de Cristal. Por sorte, em baixa velocidade e em rua reta. E, felizmente, sem feridos. Imagina isso descendo uma ladeira? Já teve ônibus sem freio, ônibus quase caindo na ribanceira, ônibus pegando fogo… O que eles aguardam para resolver isso?

    Uma das cenas assustadoras proporcionadas pelo caótico sistema de transporte público da cidade: ônibus da Cascatinha perdendo a roda no Centro Histórico.

    Pergunta no Posto Ipiranga

    Um usuário de ônibus telefonou para a CPTrans ontem para reclamar que a linha Tancredo Neves, da PetroIta, já estava a 24 horas sem ônibus, sem qualquer explicação aos usuários e pediu providências da empresa que é paga para gerenciar, incluindo fiscalizar, o sistema.  E ouviu da atendente o seguinte: “já ligou para a empresa para saber o que aconteceu?”. Só faltou indicar saber no Posto Ipiranga.

    Contagem

    E Petrópolis está há 219 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    IPTU mais caro

    A gente falou aqui ontem (mas corrigimos logo na sequência) que os vereadores estavam para votar o reajuste do IPTU, em 4,82%, na próxima semana. Que nada! Já votaram na quarta-feira, naquele estilo maroto de ‘vota rapidinho pra ninguém notar’… Mas quando chega o carnê todo mundo nota.  A diferença é que muita gente acredita que o aumento não passa pelos vereadores. Mas, passa, sim.

    E teve?

    Lembra que a Câmara de Vereadores criou uma “Comissão Especial para Avaliação das Concessões e Parcerias Público-Privadas Municipais”? E agora finalizando o ano legislativo cabe saber: a comissão analisou o quê, afinal?

    Abandono

    Tá dando tristeza o estado do Parque Cremerie, um dos lugares mais lindos da cidade e um dos poucos em que o petropolitano pode ter lazer de graça. Enquanto licita R$ 11 milhões para o Parque da Ipiranga ter o Pavilhão Niemeyer, a prefeitura, que iria promover uma reforma no Cremerie, colocou a ideia na gaveta.

    O petropolitano Arthur Ferreira Campos, de 15 anos, foi destaque na Copa Zico pela Academia Carioca de Futebol.  Com estilo sereno, o zagueiro foi responsável por trazer segurança para equipe no sistema defensivo, tendo sido autor de um gol e uma assistência. Neste jogo, domingo,  vencido pela ACF por 3 a 2 contra a União Central, Arthur foi eleito o melhor jogador da partida.

    Ainda sem data

    Previstas para encerrar dia 12 de dezembro, as obras de reforma do abrigão da Floriano Peixoto ainda não ficaram prontas. O prédio, com 22 quitinetes e 10 apartamentos de um quarto, foi comprado por R$ 3,5 milhões em maio de 2022. Foram necessárias duas licitações, valor de R$ 630 mil– na primeira nenhuma empresa de interessou – para a conseguir a reforma considerando que só depois que pagou pelo prédio a prefeitura se tocou que era inabitável no estado que se encontrava.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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