• Saiba quando a indisposição no corpo deixa de ser normal

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  • 18/maio 07:00
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Reprodução

    A sensação de mal-estar, seguida pela falta de vontade ou energia para realizar alguma atividade, são alguns dos sintomas da indisposição, presente na vida de muitas pessoas. Acompanhada pelo cansaço, fadiga, sonolência, irritabilidade e baixa produtividade, a falta de disposição pode ser prejudicial para o corpo, quando constatada de forma persistente, acendendo um sinal de alerta para o tratamento.

    Segundo Nathália Ventura, médica especializada em endocrinologia, metabologia e nutrologia, quando persistente por mais de duas semanas, a indisposição precisa ser combatida, evitando impactos drásticos no corpo, como a perda de peso, queda de cabelo, alterações no sono ou apetite.

    “Precisamos diferenciar os sintomas, pois, o cansaço melhora normalmente com o repouso, enquanto a fadiga pode ser mais duradoura e profunda. Em contrapartida, a indisposição pode ter causas direcionadas às questões hormonais e nutricionais, com hábitos de vida desregulados e alimentação inadequada”, explicou a médica.

    Fatores como hipotireoidismo, resistência à insulina, níveis de cortisol alterados, deficiência de ferro, vitamina D, magnésio e B12, são algumas das causas mais comuns que contribuem para a indisposição. “Entendemos que essas condições prejudicam o metabolismo, a oxigenação e o equilíbrio energético do corpo, resultando, consequentemente, na constante exaustão”, disse.

    A indisposição deixa de ser normal na vida de uma pessoa, a partir do momento em que é persistente, mesmo após períodos de relaxamento ou descanso, com algumas alterações no humor, provocando irritabilidade, tristeza, desânimos ou até mesmo a ansiedade.

    “Diante deste cenário, a pessoa começa a identificar problemas de concentração, seguida por lapsos de memória, apatia nos relacionamentos pessoais, além de dores de cabeça, alterações no sono e distúrbios gastrointestinais. Este é o momento em que a ajuda médica é indispensável”, detalhou Nathália.

    O tratamento, na maioria dos casos, envolve o uso de medicamentos, corrigindo disfunções específicas, como desequilíbrios hormonais ou deficiências nutricionais, mas, também requer mudanças no estilo de vida, como a análise de hábitos alimentares, qualidade no sono, e a prática de atividades físicas regulares.

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