• Sacolas plásticas de mercado estão com os dias contados: lei que proíbe distribuição entra em vigor no dia 26

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  • 13/06/2019 13:17

    A lei que põe fim às sacolas plásticas, sancionada no ano passado, passa a vigorar a partir deste mês. Em Petrópolis, os mercados já começam a se preparar e consumidores também devem estar preparados: a partir do dia 26, empresas estão proibidas de distribuir saquinhos plásticos.

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    As empresas tiveram um ano para se adaptar. No supermercado Terê Frutas, da Rua Marechal Deodoro, no Centro, um cartaz já avisa os clientes há um mês. O gerente conta que a empresa comprou sacolas plásticas com estoque para durar somente até o dia 26 e que já encomendou o novo tipo de sacola biodegradável recomendado pelo estado. São sacolas com mais de 51% de fontes renováveis. “Ainda não sabemos se vamos cobrar ou não pelas novas sacolas. Além destas, também vamos oferecer as sacolas reutilizáveis por preço de custo”, disse Felipe de Souza, gerente, de 26 anos.

    A Rede Armazém do Grão também já está preparada para atender a lei. Segundo a rede, todas as seis lojas já receberam as novas sacolas feitas que já estão sendo distribuídas para os clientes. Na rede, a partir do dia 26/06, estas sacolas terão um preço de custo, mais impostos (estes valores poderão ser vistos em Nota Fiscal disponibilizada aos clientes que queiram saber estes custos). “Outras alternativas apresentadas aos clientes serão o uso de sacolas de ráfia (bonitas, fortes e retornáveis) e o uso de caixas de papelão. Todas estas informações estarão à disposição dos clientes, por meio de banners, que serão instalados em todas as lojas”, informou a empresa.

    Além das opções oferecidas pelas lojas, também há a opção dos clientes trazerem as próprias sacolas e caixas de casa. “Acho válido. As sacolas vão fazer falta para o transporte do lixo, mas não é o fim do mundo. A gente busca alternativas, se adapta”, disse o economista Divaldo Rodrigues, de 62 anos.

    “Eu acho certo, sou a favor. Não se aguenta mais tanta poluição nos nossos rios, mares. Tem que passar por nós”, comentou a aposentada Cecília Alexander, de 85 anos.

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