• Saber viver e, acima de tudo, conviver

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  • 24/11/2017 12:00

    Naturalmente, irmãos, que viver é uma constância de atos e pensamentos, disseminação das palavras e da própria vontade do Espírito, enquanto encarnado, no momento, a poder alicerçar as devidas movimentações pautadas nos objetivos traçados em delineamentos próprios a atenderem as maiores necessidades da alma itinerante.

    Vemos nesta atualidade, como em todos os tempos de vivenciação terrena, o quanto os seres progridem na materialidade, tentando obterem melhores condições de vida. Tudo isso é plausível e necessário. Porém, todos estes desenvolvimentos precisam estar dentro de um ritmo e constância de equilíbrio, a não onerarem a humanidade, trazendo-a sob angustiosas buscas e envolvimentos, que podem promover os grandes desafios de vida, por estarem somente visando a esta premência em obtenções físicas ilusórias.

    Vemos as problemáticas atormentarem as almas, os acúmulos e as excessivas aquisições estontearem aqueles que não se reportam às próprias necessidades de Espírito, da alma em busca constante a uma complementação íntima.

    Viver é fácil, é axioma certo, trazido pelo Criador às Suas criaturas. Difícil é saber conviver dentro de todos os ritmos, progressos, naturezas diversas e numa inconstância natural de pensamentos e posturas.

    De modo geral, as almas, todas elas encarnadas ou em vivenciação fluídica, buscam a felicidade, a alegria na convivência diária, auspiciando, mesmo nas diversidades materiais e emocionais, a momentos de preenchimentos maiores, a completarem as próprias ânsias que se repercutem em suas vivências: o certo, o necessário e o buscado a cada reencarne. Entretanto, como se colocarão as criaturas a obtenções profundas? Como exercitarão este conviver, se estão distantes das próprias necessidades que vieram preencher? Como, se não procuram vivenciar a moral cristã do desprendimento, das verdades e do respeito a seu próximo? Como, se, hoje, assistimos a tantas corrupções, inúmeros manuseios egoístas, invejosos e de extrema malícia e maldade?

    A Terra, como mundo de provas e expiações, naturalmente, está habitada por Espíritos primários e outros tantos ainda vivendo na inferioridade espiritual. Portanto, a grande maioria está distante do exercício das mensagens cristãs, sem uma percepção maior a poder complementar as convivências com seu próximo, de modo a conseguir alicerçar as bases materiais em equilíbrios maiores, minando, nestas próprias bases, os alicerces do Espírito.

    Por isto, amigos, buscar a felicidade na alegria e entusiasmo de momentos efêmeros e ilusórios é ideal falso, proposta inócua, que só trarão sofrimentos e vazios.

    Usemos do bom senso, participemos deste conjunto de naturezas, que nos envolvem em perfeição e beleza, com olhos mais profundos e amigos, a preencherem os vazios da alma, exercitando as normas morais que o Cristo nos delineou. Busquemos ser amigos, irmãos e criaturas que saibam respeitar o seu próximo, vendo em cada alma a parte divina que ostenta e trazendo à tona o melhor que temos dentro de nós, a verdadeira essência divina que nos propicia, por livre escolha, exercer nosso aprendizado e crescimento, a cada tempo e lugar. 

    Aproveitemos cada minuto de vida, buscando em nosso íntimo o melhor de nós, exercendo a caridade máxima em educar o ser que veio em busca de si mesmo e de um ressarcimento diante de outros tantos irmãos, para que o remorso não nos envolva, atormentando-nos na escalada espiritual. 

    Amemos, respeitemos e saibamos desculpar a todos, vendo nestes termos os alicerces básicos a um bom conviver com nossos irmãos em natureza.

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