• RTI: projeção para saldo total de crédito em 2022 sobe a 15,1% e 2023, para 8,3%

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 15/12/2022 08:56
    Por Thaís Barcellos e Eduardo Rodrigues / Estadão

    O Banco Central (BC) promoveu ajustes em suas projeções para o mercado de crédito em 2022 e 2023. Para este ano, a instituição alterou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), a estimativa para o saldo total de crédito de alta de 14,2% para elevação de 15,1%.

    Dentro do crédito total, a projeção do saldo de operações com pessoas físicas passou de alta de 16,4% para elevação de 18,1%. No caso das empresas, a expectativa foi de 11,2% para 10,9%.

    Já a projeção para o saldo de crédito livre – aquele que não utiliza recursos da poupança ou do BNDES – passou de alta de 17,2% para elevação de 16,3%. Dentro do crédito livre, a projeção para o crédito às pessoas físicas seguiu em alta de 19,0%. No caso das pessoas jurídicas, passou de elevação de 15,0% para avanço de 13,0%.

    A projeção do BC para o saldo de crédito direcionado, que utiliza recursos da poupança e do BNDES, passou de 9,7% para 13,4%. Dentro do crédito direcionado, a projeção do saldo para as pessoas físicas foi de alta de 13,0% para avanço de 17,0%. No caso das pessoas jurídicas, a projeção passou de 4,0% para 7,0%. As projeções anteriores constavam no relatório de setembro.

    Projeção para 2023

    Para o ano que vem, o Banco Central ajustou a projeção para o crédito total de alta de 8,2% para avanço 8,3%. Na abertura para famílias, o BC alterou a estimativa de 8,7% para 9,0%. Já para empresas a estimativa variou de elevação de 7,4% para 7,3%.

    No crédito livre, a expectativa foi revisada de expansão de 9,6% para 8,6%, dividido em alta de 9,0% para pessoas físicas (ante 10,0% no RTI de setembro) e avanço de 8,0% para pessoas jurídicas (contra 9,0% antes).

    O BC ainda projeta elevação de 8,0% no crédito direcionado no ano que vem. No RTI de setembro, a previsão era de 6,0%. Para as famílias, a expectativa passou de aumento de 7,0% para 9,0% e, para empresas, o avanço foi de 4,0% para 6,0%.

    Últimas