• Rombo nas contas públicas de Petrópolis pode passar de R$ 1 bilhão

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  • 04/01/2021 02:00

    Rombo nas contas públicas de Petrópolis pode passar de R$ 1 bilhão

    A estimativa é de quem acompanha as contas públicas não apenas da gestão Rossi, mas de administrações anteriores: o rombo pode chegar a R$ 1,3 bilhão. Estariam compondo esse déficit dívidas da Comdep, CPTrans, arrestos judiciais, precatórios, contas a pagar e por aí vai.

    R$ 100 milhões em 2020

    O balanço orçamentário anual de 2020, divulgado no dia 30 em Diário OFicial, apresenta um rombo de R$ 100 milhões na execução do ano e ainda um déficit financeiro previdenciário projetado de R$ 50 milhões.

    Transparência

    O governo interino, por ser proveniente de representantes do Legislativo, que tem a função de fiscalizar o Executivo, vai precisar ir a fundo neste levantamento. E mais: apresentar publicamente demonstrando transparência e reafirmando sua capacidade de fiscalização.

    Pelo celular

    Petrópolis nunca tem uma “passagem de comando” do Executivo. A posse é um momento de solenidade apenas do eleito. Este ano, pelo menos Bernardo Rossi telefonou para Hingo Hammes. Mas, os documentos – alguns poucos – sobre o governo só entregou às 17h do dia 31.

    Empatado

    Entre o secretariado de Hingo Hammes por enquanto esta 1 a 1 entre Bomtempo e Bernardo Rossi. Fernanda Ferreira, ex-Bomtempo, assumiu a Coordenadoria de Relações Institucionais e Leandro Kronemberger, o Berg, que era superintendente de Esportes na gestão Rossi, assume nos próximos dias o Instituto Municipal de Cultura e Esportes.

    Tá engrossando

    Mas, se considerarmos os cargos de segundo escalão já tem mais gente de Rossi na gestão Hingo: Jair Almas que vai ficar como titular da Fazenda até Pedro Mattoso, que é funcionário da Caixa, assumir e Felipe Cruzick que continua como subsecretário de Tesouraria.  Dizem que é provisório. A conferir.

     

    Que 2021 nos dê a paz desse amanhecer fotografado por Renan Piva.

    Economia

    A Câmara de Vereadores, tão enxovalhada na última legislatura, perdeu a chance de mostrar que economizou R$ 4,7 milhões do nosso dinheiro e que devolveu o valor à Prefeitura para investimentos na cidade.  O número só foi revelado por Hingo Hammes em seu discurso de posse.

    Nas redes

    Olha, o que tem de cargos em comissão do ex-prefeito Bernardo Rossi parabenizando e postando fotos com o prefeito interino, Hingo Hammes, nas redes sociais não está no gibi. Ou a galera tá certa de retornar ou está nutrindo esperanças.

    Cassação

    A última vez que um vereador ocupou o cargo de prefeito foi em 1994 quando Jorge Barenco, presidente da Câmara, ficou dois dias no cargo depois de processo de cassação do então prefeito Sergio Fadel que já não tinha vice, com a morte de Luvercy Fiorini. E o cargo acabou sendo ocupado pelo presidente do legislativo.  Fadel derrubou na justiça a cassação e retornou à prefeitura. A maioria dos vereadores que apoiou esse processo de cassação nunca mais conseguiu se eleger, diga-se de passagem.

    Vem de longe

    A inimizade de remanescentes do PDT, que era o partido de Fadel, vem daí. Essa espécie de Fla X Flu entre Bernardo e Bomtempo vem desde essa época e pode ter se personificado em ambos, mas antes de tudo sempre foi uma questão partidária entre o grupo do PMDB – que articulou o processo de cassação de Fadel – e o PSB que têm integrantes hoje do PDT, entre eles o próprio Bomtempo.

    Revisão

    Estão na mira do governo interino contratos renovados e licitações recém-finalizadas. A meta é rever o que foi feito no apagar das luzes da gestão Rossi e suspender o que não for realmente necessário.

    Na torcida

    E tem ainda a galera de suplentes torcendo para que o governo interino convoque algum eleito para ocupar cargo de secretário para poder assumir.

    Taí a foto, que circulou em redes sociais, que mostra o que falamos semana passada: é o cão esperar ônibus em dias de chuva no Bosque do Imperador.

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