• Rodoviários terão assembleia e podem entrar em estado de greve a partir do dia 15

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  • 07/05/2020 17:19

    Sem o cumprimento do acordado com o sindicato patronal, os rodoviários ameaçam entrar em estado de greve na próxima sexta-feira, dia 15. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Petrópolis fará uma assembleia na terça-feira, dia 12, para decidir com os funcionários das empresas o que será feito. Segundo o sindicato, mesmo após várias reuniões, os acordos feitos com as empresas não estão sendo cumpridos em sua totalidade.

    Segundo o sindicato, os funcionários das empresas PetroIta e Cascatinha não estão com os pagamentos regularizados. Na última terça-feira, os funcionários da PetroIta ameaçaram fazer uma paralisação. Durante a madrugada e início da manhã a empresa negociou com os rodoviários e disse que faria os pagamentos em 72h. Mas, segundo o presidente do Sindicato, Edson Oliveira, isso não aconteceu. Os pagamentos estão sendo feitos de forma  parcelada e muitos ainda não receberam nada.

    “Outras empresas estão cumprindo como podem pelo menos 70% do que foi acordado, mas a PetroIta e a Cascatinha, não. A cesta básica será paga com atraso como no mês passado. Tem rodoviário que está passando necessidade”, disse o presidente do sindicato. 

    Segundo Edson, se o acordado não for cumprido, os rodoviários devem entrar em estado de greve na próxima sexta-feira. A assembleia será realizada na sede do sindicato às 9h30 e às 10h. O sindicato ressaltou que as medidas de prevenção do coronavírus devem ser respeitadas e que as pessoas devem comparecer a assembleia utilizando máscaras e com distanciamento recomendado pelos órgãos de saúde.

    Procuradas, as empresas PetroIta e  Cascatinha informaram que o que foi acordado na madrugada do dia 5 de maio foi integralmente cumprido. Acrescentou que as demais demandas devem ser tratadas pontualmente entre a empresa e o Sindicato dos Rodoviários, que é instituição que legitimamente representa a categoria. Segundo a empres, “existe um pequeno grupo de pessoas que está demonstrando um comportamento de incitação à violência e ao tumulto, e esta situação não será tolerada, uma vez que tenta prejudicar as negociações oficiais e gera transtornos para a operação dos ônibus e prejuízos para os passageiros”.

    Em nota, a PetroIta e a Cascatinha destacaram que estão vivendo uma crise sem precedentes, assim como as outras empresas, com queda de arrecadação superior a 70%, sem que houvesse redução de custo na mesma proporção, “resultando em um completo desequilíbrio econômico-financeiro”. “A empresa está se esforçando ao máximo para buscar alternativas com o objetivo de quitar todos os vencimentos dos colaboradores”, informaram

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