02/maio 16:51
Os rodoviários das viações Petro Ita e Cascatinha fecharam um acordo com as empresas e não farão mais a paralisação que era pretendida. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (2), após reunião extraordinária no sindicato da categoria (SindRodoviários). Os trabalhadores reclamavam de constantes atrasos de salários, férias, não recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e vale-refeição. O sindicato, no entanto, se mantém em estado de greve.
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De acordo com o sindicato, desde a divulgação da reunião e da possibilidade de paralisação, a entidade foi acionada pelas empresas que apresentaram uma proposta de regularização de algumas das pendências, com o intuito que o sistema de transporte urbano não fosse prejudicado.
Dentre as propostas apresentadas está a quitação do pagamento dos salários do mês já trabalhado até o final do dia útil de quinta (2), e compromisso de efetivação do pagamento dos salários na data correta mensalmente, conforme regras estabelecidas na Convenção Coletiva.
Além disso, as empresas Cascatinha e Petro Ita se comprometeram em efetuar o pagamento, até a segunda-feira (6), de férias de 50 trabalhadores que já usufruíram do descanso remunerado, mas que não receberam o pagamento devido. A partir de junho, sempre até o dia 15 de cada mês, outras 50 férias em atraso, por mês, serão quitadas, bem como o pagamento das férias no momento correto, a partir deste mês.
Em reunião, os trabalhadores aceitaram as propostas oferecidas pelas empresas Cascatinha e Petro Ita. Contudo, o sindicato optou por se manter em estado de greve, até que se confirme o cumprimento dos compromissos acordados entre o SindRodoviários e as empresas.
“É crucial ressaltar que os rodoviários não buscam prejudicar a sociedade civil, mas garantir o cumprimento de seus direitos básicos. Estamos esperançosos que as empresas cumpram o que apresentaram como proposta, mas estaremos fiscalizando de perto. Caso o que foi acordado e aprovado pelos trabalhadores da reunião extraordinária não seja cumprido, tomaremos providências mais duras”, ponderou Glauco.
A Tribuna de Petrópolis tenta contato com as empresas de ônibus.