• Petro Ita e Cascatinha se comprometem a pagar vales dos funcionários, e não haverá paralisação

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  • 29/01/2021 16:42
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    Após o Sindicato dos Rodoviários ter denunciado a falta de pagamento integral dos vales, que são referentes a 40% dos rodovários internos das empresas Cascatinha e Petro Ita, as duas viações se comprometeram a efetuar o pagamento integral até este sábado (30). Depois do posicionamento da Petro Ita e da Cascatinha, os funcionários, que cogitaram entrar em greve, decidiram aguardar a regularização dos vencimentos.

    “Nós acreditamos na palavra da empresa e que ela vai efetuar o pagamento integral do vale até amanhã, mas ressaltamos que vamos observar essa situação de perto e caso o acordo seja descumprido mais uma vez, iniciaremos os protocolos necessários para a paralisação”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Edson de Oliveira.

    Entenda o caso

    O atraso no pagamento do vale – que representa 40% do salário – dos rodoviários que atuam nas garagens da Petro Ita e Cascatinha foi denunciado na manhã desta sexta-feira (29), quando os rodoviários cogitaram entrar em greve. Os representantes dos funcionários oficiaram os responsáveis pelas empresas cobrando explicações pelos atrasos. Caso a situação não fosse resolvida até as 15h, os trabalhadores cruzariam os braços a partir de sábado (30).

    De acordo com a Convenção Coletiva de 2019, que tinha vigência até março de 2020 e que foi prorrogada por meio de um Termo Aditivo da Convenção Coletiva, por conta do estado de pandemia da covid-19, e que está em vigência até 28 de fevereiro deste ano, o repasse do vale para os trabalhadores deve ser feito mensalmente até o dia 25 de cada mês.

    Na nota enviada pelo sindicato, a entidade ressalta que “entende e respeita todos os cidadãos petropolitanos que fazem uso do sistema de transporte público do município, mas ressalta que o descumprimento constante por parte das empresas, para com os trabalhadores, torna-se cada dia mais insustentável e que apenas com a iminência de uma paralisação as empresas solucionam as demandas em aberto”.

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