• Rodoviários da Cascatinha realizam manifestação no Centro de Petrópolis

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  • 16/maio 11:22
    Por Enzo Gabriel e Wellington Daniel

    Os rodoviários da Cascatinha decidiram realizar uma manifestação na manhã desta quinta-feira (16), por conta da decisão da Prefeitura de Petrópolis que proibiu a empresa de operar no município. Com isso, mais de 100 trabalhadores da viação têm dúvidas a respeito dos empregos e do recebimento dos direitos estabelecidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Uma passeata foi iniciada, saindo da Rua Visconde de Souza Franco e indo até a sede da Prefeitura de Petrópolis, na Avenida Koeler, onde os rodoviários chegaram por volta das 12h.

    No local, sete deles, escolhidos pelos próprios manifestantes, se reuniram com representantes do governo municipal para discutir o futuro dos funcionários da empresa. Após a reunião, ficou decidido que outro encontro será realizado nesta sexta-feira, na sede da CPTrans, entre representantes dos rodoviários, Cidade das Hortênsias e Turp Transporte.

    “O objetivo é reivindicar os direitos dos trabalhadores e a empregabilidade, já que não sabemos se amanhã estaremos empregados ou não. Há varias reuniões, participamos junto com o prefeito Rubens Bomtempo e o antigo presidente da CPTrans, Thiago Damaceno, mas nessa fomos pegos desprevenidos. Não fomos avisados do pronunciamento. Ele tirou a Cascatinha de circulação sem dar nenhuma garantia de emprego e de verba rescisória, nos deixando a Deus dará”, afirmou Glauco Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis, em entrevista à Tribuna.

    Durante a manifestação, houve um princípio de confusão, com a Polícia Militar, inclusive, abordando um dos manifestantes. Por fim, as autoridades solicitaram que os manifestantes liberassem uma das faixas da Rua do Imperador, no lado par, sentido Praça Dom Pedro.

    “Estamos tentando reaver os nossos empregos por conta de um prefeito que não está nem aí para a nossa classe. Infelizmente é isso que está acontecendo. A empresa estava cumprindo com as obrigações e não atrasava o nosso salário, do jeito que foi prometido. Estavam fazendo de tudo para se readaptar e deixar tudo em dia. Infelizmente, não deu tempo. A gente é pai de família, tem criança e conta para pagar. Fica uma situação chata. Vamos ver o que pode acontecer. Estamos na esperança do sindicato resolver”, conta Alan Almeida, rodoviário da empresa.

    No anúncio feito na noite desta quarta-feira (15), a Prefeitura afirmou que as empresas que assumiram as linhas estão autorizadas a contratar os profissionais que prestam serviços para a Cascatinha. No entanto, segundo o presidente do sindicato, circulam informações de que as empresas não pretendem realizar o movimento por medo de ter que assumir com os valores da rescisão.

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