• Rodoviários alegam atraso nos pagamentos e pedem encontro com Ministério do Trabalho

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  • 26/05/2022 17:08
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Petrópolis protocolaram um pedido para que o Ministério do Trabalho e Previdência realize uma nova mesa redonda de mediação coletiva do trabalho entre o Sindicato e o Setranspetro. De acordo com os representantes da categoria, o objetivo é questionar e resolver os constantes atrasos no pagamento do vale dos trabalhadores. 

    De acordo com o sindicato, o pagamento do vale deve ser realizado pelas empresas de transporte para os trabalhadores sempre até o dia 20 de cada mês, contudo, a questão trata-se de uma reclamação cotidiana por parte dos rodoviários.

    “Recebemos denúncias de trabalhadores todos os meses com relação ao atraso no repasse do valor referente ao vale. De forma geral o repasse se dá após a data limite e algumas das vezes é picado, ou seja, o vale é pago em parcelas, o que também e irregular”, pontuou Luis Antônio de Souza Ferreira, Vice-presidente do Sindicato.

    Para o diretoria do Sindicato não pode haver negociação no que tange ao pagamento do vale nem do salário, já que estas questões já fazem parte da Convenção Coletiva.

    “Nós falamos constantemente sobre a questão dos atrasos e lutamos por isso com as ferramentas que temos. De forma geral entramos em contato por telefone para confirmar os atrasos, enviamos ofícios para registrar que estamos cientes e que somos contrários a esta prática e divulgamos as irregularidades na imprensa e nas mídias sociais. Fato é que não pode haver negociação no que diz respeito ao pagamento dos vales, ao pagamento dos salários e a entrega do valor referente a cesta básica em data firmada entre as partes. Não há negociação viável quando de um lado há o trabalhador e a sua dignidade e do outro lado a empresa e o não cumprimento das suas obrigações legais. Não aprovamos ou concordamos com nenhum tipo de atraso que prejudique a vida do trabalhador”, ressaltou Ferreira.

    O Sindicato informou que aguarda a resposta do Ministério do Trabalho e Previdência com o agendamento da mesa redonda.

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