• Rodovia Transamazônica

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 15/03/2017 12:00

    Há dias atrás, pude assistir, pelo menos por duas vezes, reportagens a demonstrar acerca do péssimo estado de conservação da Rodovia Transamazônica.

    A construção da “rodovia” em questão foi resultado da iniciativa do então Presidente Médici; as obras tiveram início no longínquo ano de mil novecentos e setenta e, lastimavelmente, a estada federal se encontra num estado de absoluta precariedade, verdadeiro atoleiro para àqueles que por ela necessitam transitar, em especial veículos pesados a transportar mercadorias, na maioria das vezes, de natureza perecível.

    As reportagens as quais assisti são de causar espanto ao contribuinte que paga seus impostos, já que a “rodovia” só acontece, pelo menos, em parte, no papel, ainda que o projeto arrojado, de governos passados, tivesse em mira objetivos grandiosos, inclusive com vistas a atingir aspectos pertinentes à integração nacional.

    Contudo, ao que já se constata, em razão do tempo já decorrido, é que se trata de um “projeto a beira da falência”, até porque as finanças públicas da União não irão permitir investimentos de tal envergadura com vistas ao término da estrada, dentro dos próximos anos.

    A BR-230, nome oficial que foi dado à rodovia, certamente pelo então Departamento Nacional de Estradas e Rodagem – D.N.E.R., planejada para ligação de importantes regiões do país, especialmente o Norte do Brasil, em razão do lamentável estado de conservação em que se encontra, leva-me a crer que a mesma vai ligar nada a coisa alguma, dando a parecer que a “dinheirada”, enterrada para a construção dos 4.000km previstos, foi para o “ralo”; aliás, como frequente acontecer em nosso país, já que vez por outra nos deparamos com ambulâncias abandonadas em pátios públicos, veículos destinados às atividades de polícia, no mesmo estado, ou seja, a apodrecerem, sem falar em medicamentos que são descartados em razão de validades vencidas e de crimes praticados por este país afora, por gestores irresponsáveis que deixam apodrecer alimentos destinados à merenda escolar, o que nos leva ao entendimento que a nau está à deriva, há décadas, para pesar do sofrido povo brasileiro.

    Últimas