• Rock In Rio, 28 shows em 7 dias: evento deve cumprir expectativa

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  • 28/08/2022 18:49
    Por Marcio Dolzan / Estadão

    A frase “será o maior Rock in Rio de todos os tempos” soa quase como papo de vendedor, tamanha a quantidade de vezes que os organizadores a repetem desde que o evento teve suas datas anunciadas, no ano passado. Mas um passeio pela Cidade do Rock, que está sendo montada mais uma vez no Parque Olímpico da Barra, e um olhar sobre os números e a estrutura mostram que o Rock in Rio, de fato, será superlativo – e promete ser, ao menos, do tamanho da expectativa dos fãs do festival.

    O Palco Mundo, por exemplo, terá altura equivalente a um prédio de dez andares e 104 metros de largura. Como comparação, se você foi um dos 100 mil que garantiram acesso para ver o show de Justin Bieber no dia 4, será como se o astro estivesse se apresentando por uma quadra inteira nos prédios que se estendem pela orla de Copacabana, formada quase na totalidade por edifícios com aquela altura.

    A estrutura do principal palco do festival está sendo montada com aço reciclado – a preocupação com a sustentabilidade é um mote do evento há pelo menos duas décadas. São 175 toneladas de metal usados para abrigar 28 shows ao longo de sete dias. Nas laterais, dois telões com 11,5 metros de altura e oito de largura ajudarão o público a acompanhar melhor as apresentações.

    Há outros palcos espalhados pelos quase 400 mil metros quadrados de área. O Sunset agitará o público ao som de metal, soul, funk, rap, pop, MPB e música latina. O Espaço Favela terá 24 bandas, DJs e apresentações de bailarinos de diferentes comunidades cariocas, além de manifestações culturais e gastronômicas.

    Mediterrâneo

    A Rock Street costuma ser a região mais badalada do local. Nesta edição, os organizadores vão homenagear países do Mediterrâneo – a cenografia será inspirada na arquitetura das tradicionais casinhas de França, Espanha, Itália, Grécia e Portugal, que são os países homenageados.

    Quem chegar para o festival também será convidado, mais uma vez, a ter uma “experiência imersiva e sinestésica” no espaço Nave. A promessa é “sentir-se na Amazônia” – antes do agito, minutos de reflexão sobre o futuro do planeta.

    Entre outros palcos e espaços há ainda o Rock District – em que as bandas tocam músicas que não costumam fazer parte de suas turnês -, mais a Gourmet Square e, claro, os tradicionais brinquedos para os adultos: da roda gigante à tirolesa, passando pela montanha-russa e uma GamePlay Arena.

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