Rio pode perder quatro deputados federais

A Câmara dos Deputados começa a discutir ainda neste semestre uma proposta que ajusta o número de integrantes das bancadas estaduais e do Distrito Federal. Esse ajuste valeria para a legislatura que terá início em 2027. O Supremo Tribunal Federal decidiu, em 2023, baseado no Censo do ano anterior, que o número de deputados de cada estado deve ser alterado de acordo com o número de habitantes atualizado, e determinou que o Congresso Nacional edite, até 30 de junho deste ano, uma mudança na legislação neste sentido. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, já sinalizou a intenção de construir um acordo com o STF para aumentar o número de deputados federais. Pela sugestão de Motta, a Casa passaria a ter mais 14 deputados federais, além dos atuais 513, totalizando 527.

Representatividade

Com o aumento populacional em alguns estados, entes da federação vão ganhar ou perder assentos. Sete ganhariam cadeiras e sete perderiam. Entre os que perdem está o Estado do Rio que ficaria com menos quatro representantes. Perderemos a representatividade? Hoje você está satisfeito com os “nossos” deputados? O Estado do Rio tem 46 deputados federais.

Apertado

Perder quatro assentos torna mais difícil a eleição para candidatos a deputado federal como Bernardo Rossi, Leandro Azevedo, Paulo Mustrangi, Dudu, Yuri Moura…

Comendo poeira

Vereadores estreantes estão cabreiros com a quantidade de “obras” que os colegas veteranos têm obtido da Prefeitura em várias comunidades. Telas de proteção, capina, corrimão, tapa-buracos… Têm a sensação que estão ficando para trás. E estão.

Vai ficando difícil

Depois de dois meses de nova gestão, as coisas começam a apertar. Já tem reclamação de falta de médicos no Posto de Saúde do Independência e pessoas reclamando de mau atendimento no PSF do Bonfim.  Tem falta de medicamentos na Farmácia Popular, entulho que não é recolhido… A coisa tá apertando.

Blindagem contra forasteiros

Uma das preocupações visando 2026 é proteger os “nossos” eleitores dos forasteiros, que são aqueles candidatos a deputado considerados penetras em uma área já loteada pelos aspirantes locais. Com os estreantes, ainda vá lá que seja, mas os que buscarão a reeleição, o relacionamento fica mais complicado. É natural que até as eleições sejam procurados ou por iniciativa própria consigam emendas, programas e verbas para a cidade. E aí é como se assinassem um termo de compromisso para 2026 com os políticos locais que pegam carona nas benfeitorias. Precisa ser mandrake pra pegar o bônus sem firmar compromissos.

Ah, mas a gente desconfia e muito!

No parlamentarismo, o chefe de governo ou primeiro-ministro, é o alvo da moção de desconfiança, que equivale a um impeachment. Foi o que aconteceu com o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que perdeu o cargo essa semana depois que o parlamento votou a favor de uma moção de desconfiança. Mesmo sendo um regime presidencialista, a gente podia adotar a moção de desconfiança, localmente. Podia não cassar, mas imagina o povo votar pela moção de desconfiança? Ia faltar moção.

Expectativa

Era esperado que o prefeito Hingo Hammes fizesse – mesmo apenas para as redes sociais, sem coletiva de imprensa – um pronunciamento sobre os 30 primeiros dias de governo e antecipasse algumas medidas que pretende adotar em curto prazo. Depois se aguardou para os 60 dias. Agora, se espera que seja para os 100 dias.

Dia da Pipa

Agora é lei: além de ser  Patrimônio Municipal Cultural, Histórico, Artístico e Imaterial de Petrópolis, a pipa ganhou seu dia: vai ser celebrado em 29 de junho. A lei do vereador Dudu foi sancionada pelo prefeito.

Chamadinha

Líder do governo na Câmara, o vereador Aloísio Barbosa já tomou uma chamadinha. Vai precisar bater mais forte na oposição, falar mais grosso e coisa e tal. Os demais da base, também. Léo França (leia-se Bomtempo) tá tomando gosto em marretar o governo.

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 304 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

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