Rica história rica
Recentemente o Ibram divulgou quadro estatístico sobre a frequência aos museus de nível nacional e o primeiro lugar coube ao nosso Museu Imperial. Excelente!
O antigo Palácio de Verão do imperador D. Pedro II mereceu o status de justa liderança porque abriga instituição de sólida estrutura, rico acervo, administração consciente, desde os tempos de seu primeiro diretor Alcindo Sodré.
É patrimônio do País e, especialmente, patrimônio de nossa amada Petrópolis sob raízes profundas ditadas pelo amor de um imperador por sua menina cidade. Maravilha !
Visitantes de todo o mundo sobem a serra para conhecer a história imperial inserta em uma construção de linhas sóbrias, com acervo fascinante que retrata perfeitamente a tropical vida da família imperial, no recanto mágico da exuberância floral da Mata Atlântica, em postal da simbiose daqueles idos entre a nobreza e o povo simples.
Assim, cabe dizer aos senhores da política que se deva dar um basta aos equívocos de tantas décadas, condutores de um falso destino para o Município e cuidar da declarada e verdadeira vocação da cidade planejada para a vilegiatura e, portanto, destinada ao turismo do descanso, da beleza paisagística, da tranquilidade para a alma e o espírito.
O turista já compreende e vem visitar Petrópolis porque aqui o clima convida, a tranquilidade estimula, a beleza encanta. Algo que muitos da população fixa não assimilaram apoiados em políticos de costas para a realidade, achando que Petrópolis é apenas mais uma cidade relacionada na frieza das cartas geográficas e simples unidade municipal de um estado da federação, onde e atividade política deve ser soberana.
E não é. O município é uma joia e como tal deve ser vista, admirada, ostentada por quantos apreciam a vertente colorida e bela da vida.
Ponto final : é uma cidade para o turismo sendo inconcebível que os políticos fiquem discutindo se a atividade turística deve ser secretaria, fundação, departamento ou o que se possa inventar, ou um setor para cabide de empregos… Petrópolis precisa de jardins, riachos bem cuidados, mato daninho expulso dos canteiros e das frestas das avenidas e ruas, os monumentos bem cuidados, árvores em harmonia com os palacetes e as ruas, limpeza absoluta, peixes nos riachos, o mau cheiro transferido à área dos lixões, sem buracos nas vias de rolamentos e calçadas amigáveis. E o trânsito mais inteligente, os estacionamentos com mais vagas e taxas amenas, os prédios bem cuidados, contando a história de nossa expansão, o rigor contra os pichadores diante de uma permanente vigília da guarda municipal, com cumprimento diligente e responsável dos turnos noturnos, momento no qual a escuridão ensombrece mentes doentias.
Ai, o turista arregalará os olhos, sentirá perfumes florais, divisará a história rica de Petrópolis, sentirá segurança, acolhimento, frequentará o comércio, contratará serviços, pernoitará em hotéis e pousadas, no segredo maior do turismo que é encantar a sensibilidade dos visitantes.
O resultado financeiro beneficiará a todos, porém, o que ficará de tudo, será uma cidade mais amada, reconhecida, admirada, divulgada e conquistando mais e mais o amor e a simpatia mundial.
E contando a nossa rica história rica, patrimônio que não se pode desprezar e nem deixando a amada terra aos abutres da incompetência, nefasto valor que tem sido a tônica política por aqui.
Parafraseando o nosso belo hino, de forma lacônica e triste. pode-se afirmar, hoje, que quem pensa que é feliz em outra terra é porque já andou por aqui e voltou correndo para o recanto de origem aos berros de “Não volto mais!”