• Revisão do Plano de Redução de Riscos fica pronta pouco antes do verão

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  • 01/07/2023 03:01

    Somente em outubro fica pronta a revisão do Plano Municipal de Redução de Risco de Movimentos de Massa para o primeiro distrito. A atualização do plano de 2017 foi decidida após a tragédia de 2022, que mudou a configuração de áreas de risco na cidade, sobretudo no Alto da Serra. O estudo é feito pela mesma empresa do primeiro levantamento. Em 2017, foi apontado que o déficit habitacional era de 12 mil moradias em 234 áreas de alto risco. A atualização do Plano é necessária, mas considerando que fica pronta dois meses antes do período das chuvas, não pode ser o único estudo a embasar ações de prevenção.

    Sem habitações ainda

    E lá ser foram 16 meses após a tragédia das chuvas deste ano e Petrópolis ainda não tem um planejamento para reduzir o déficit habitacional de 12 mil casas que ficam em locais de risco. São quase 50 mil pessoas que moram em locais que podem sofrer com quedas de barreiras. A construção de casas em locais seguros segue sem previsão. Até hoje a prefeitura apresentou ao governo do estado apenas dois terrenos, um na Mosela e outro em Benfica, mas essas áreas, juntas, só comportam 340 unidades habitacionais. E, mesmo assim, a prefeitura diz que a construção deve ser feita com recursos do estado ou da União.

    É pra todo mundo?

    Um leitor da coluna nos perguntou e não soubemos responder: considerando as indenizações de até R$ 230 mil que a prefeitura vai pagar pelas casas que serão demolidas no Morro da Oficina, os demais moradores do Alto da Serra também atingidos na tragédia de 2022 e que tiveram as casas condenadas também serão indenizados?

    Só pra saber

    Falando nisso, lembra que nossos queridos vereadores anunciaram uma Frente Parlamentar para fiscalizar as ações de recuperação após a tragédia das chuvas na cidade? E deu em quê mesmo?

    Está assim o Relógio das Flores, justo agora que a gente recebe visitantes para a Bauernfest. Tá certo que as flores precisam de manutenção, poda, replantio, mas vamos combinar: para o turista é uma decepção. A foto é de André Carvalho.

    Tudo normal!

    Sobre o preço da gasolina ser mais alto aqui do que em todo o Estado, botem reparo numa coisa:  todos os postos de bandeira praticam o mesmo preço e os postos sem bandeira praticam também o mesmo preço, que é exatamente R$0,10 a menos.  Só a Agência Nacional de Petróleo não vê, mesmo quando vem aqui fiscalizar. Acha os valores e esses preços lineares normais.

    Serenata Imperial e Banda na Praça

    Não tem nenhum sinal de que o governo possa retornar com dois programas culturais que, no passado, eram oferecidos de forma gratuita: o Serenata Imperial, com artistas locais, e o Banda na Praça, com apresentações também de agremiações locais. O retorno foi pedido, mas o Instituto Municipal de Cultura não se manifesta.

    Perda para a cidade

    O Serenata foi lançado em 1997 e foi realizado até 2019, quando naquele ano fez duas apresentações: uma num evento de Carnaval e outra, comemorando seus 22 anos. O Banda na Praça também acabou quase que no mesmo período, deixando para traz bandas como a 1° de Setembro que tem 113 anos de fundação.

    Bem mais prático

    Um leitor da coluna mandou para a gente a ideia e fazemos suas as nossas palavras: se a meta é acabar, aplicando punição, as motocicletas com escapamento adulterado, entre outras irregularidades, por que não fazer um pente-fino nas vagas de estacionamento rotativo da cidade? Nem vai perder tempo e energia com blitz. É só estacionar a caminhonete da PM ou Detran e manda ver.

    O coro de Câmara dos Canarinhos de Petrópolis se apresenta hoje, às 17h, na sala-teatro Reynaldo Chaves no Teatro Santa Cecília. As reservais ainda podem ser feitas pelo WhatsApp (21) 99411-6137. A coordenação do concerto é do pianista Jorge Saraiva. 

    Pensa grande, gente!

    Ainda sobre a Bauernfest e como a gente precisa investir mais não apenas na festa, mas para que o tema seja explorado o ano inteiro como atração turística: pega a programação e vejam quantos artistas locais trabalhando!

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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