Reunião no Ministério Público aborda monitoramento meteorológico em Petrópolis
As Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva de Petrópolis se reuniram, nessa terça-feira (19), com o Inea, a Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e com a Defesa Civil municipal para tratar da necessidade de aprimorar o monitoramento de eventos climáticos extremos em Petrópolis. O encontro foi realizado na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) de Petrópolis e conduzido pelas promotoras de Justiça Zilda Januzzi e Vanessa Katz. A reunião contou com a participação do presidente do Inea, Phillipe Campelo, do secretário de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis, Gil Kempers; de Aline Silva, pela SEAS; além dos servidores do Inea Cíntia Avelar Martins, Renato Massa e Louis Bodin.
Na ocasião, o presidente do Inea informou a realização de projeto para ampliação da cobertura de monitoramento por radar meteorológico para a Região Serrana. Segundo Phillipe Campelo, a intenção é que pelo menos dois novos equipamentos sejam adquiridos. Os locais de instalação serão determinados após estudos técnicos.
Já a Defesa Civil de Petrópolis se dispôs a repassar ao Inea estudo sobre possíveis locais de instalação do radar em Petrópolis.
“Petrópolis é a cidade com maior suscetibilidade para desastres no Estado do Rio de Janeiro e por isso precisamos melhorar o monitoramento das condições climáticas. É crucial a instalação de um radar banda X na cidade”, afirma a promotora Zilda Beck.
O MPRJ intensificou a articulação, desde a última semana, para atuação conjunta quanto à preparação para o período de chuvas do próximo verão. Em reunião realizada no último dia 15, promotores de Justiça que atuam em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo apontaram a necessidade de planos de contingência municipais, melhorar o monitoramento meteorológico, o sistema de alerta e de alarme.
“Precisamos de políticas públicas direcionadas à prevenção e preparação de desastres para a região serrana, em razão de sua enorme vulnerabilidade e dos riscos geológicos. O Estado precisa investir no monitoramento de toda a região”, ponderou a promotora Vanessa Katz.