Reforma tributária não seria possível sem engajamento da sociedade e dos Três Poderes, diz Appy
O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, disse nesta terça-feira, 25, que a alteração do arcabouço tributário no País não teria sido possível se não fosse o engajamento dos três poderes da República e da sociedade como um todo. O secretário participou de evento sobre o tema organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.
“A reforma só foi possível porque contou com o engajamento da sociedade e das três esferas do poder”, disse o secretário.
Ele fez uma comparação entre os dois sistemas tributários do País, o atual e o que nasce a partir da reforma tributária.
O atual, de acordo com Appy, prejudica a crescimento da economia por ser o mais caro do mundo e o mais complexo. E a complexidade, disse ele, acaba por onerar o investimento, a produção, as exportações e gerar litígios.
Já o novo sistema, segundo o secretário, desonera os investimentos, a produção e as exportações, o que levará a economia a ganhos de vantagens competitivas.
“Um desses efeitos, que é o efeito da alteração dos investimentos, é o efeito de competitividade. Temos modelos que permitem gerenciar essas coisas com bastante precisão. E os estudos que estimam esse fator vão ter um potencial de 4 a 6 pontos porcentuais só com o ponto da alteração dos investimentos e exportações”, afirmou Appy.
Ainda, de acordo com o secretário, quando se agrega os outros fatores, muito provavelmente o efeito vai ficar, no agregado, maior do que os 10 pontos porcentuais que o presidente da Fiesp, Josué Gomes, mencionou na abertura oficial do evento.