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  • 12/nov 08:00
    Por Fernando Costa

    Sem pieguice, ao despertar, cumpro a missão no exercício da gratidão diária a Deus e, à Mãe do Belo Amor, por intercessão dos Santos e Coro Celeste, por haver me permitido uma noite reparadora e um amanhecer, por isso rezo.

    Os anos a nós concedidos e até as rugas aos que as possuem ou a calvície a emoldurar o pouco de cabelo que ainda prateia a cabeça, enfim, os milagres despercebidos por nós são motivos de louvores e Ação de Graças.

    Se nos surgem anormalidades físicas através de uma simples gripe ou erupção na pele podem se revelar em pequenos transtornos ou graves consequências se não cuidarmos da saúde e quando somos poupados é motivo de redobrado agradecer não para nossa vanglória, mas, seja um alerta a que não estamos livres de tais provações porque não somos melhores que ninguém.

    Nascemos, um fato real e, morreremos um dia, mais cedo ou mais tarde.

    E ela é para bonitos, feios, altos, baixos, ricos, pobres de etnias ou idades diferentes.

    Mas, isso não significa que devemos sentar ao meio fio ou numa confortável poltrona e aguardarmos a inexorável hora.

    A vida é um dom de Deus e precisa ser valorizada e sorvida instante a instante. Somos meros usufrutuários.

    Ela não nos pertence.

    No entanto e por isso mesmo precisamos nos conscientizar que somos uma partícula do cosmo e uma centelha Divina.

    Pena, nem sempre nos apercebemos.

    E assim transcorre cada manhã.

    Depois dos preparativos matinais comuns tenho por hábito a recitação do Sagrado Terço e da Liturgia Diária seguidos do lanche e da Santa Missa pela Rede Vida.

    Ao entardecer lá vou eu à Capela de Nossa Senhora das Graças, do Colégio Vicentino Santa Isabel contemplar e agradecer a Nossa Mãe Santíssima, minha madrinha a quem fui consagrado no dia 27 de novembro de 1949, aos quatro meses de idade, levado à Pia Batismal por meus pais Eliza e Waldemiro e, por meus padrinhos Maria José e José Zainotti, Matriz de São Sebastião, em Três Ros, meu rincão natal.

    A seguir assisto o noticiário já meio repetitivo onde só se fala em corrupção e desmandos.

    Alardeia-se também das dificuldades como se fosse novidade.

    Tenho um sobrinho, Leonardo da Costa Barros que é muito inteligente e percuciente em analisar os fatos, refletir sobre dados existenciais, filosóficos e político-econômicos, ele, quando criança do seu jeito e comportamento já demonstrava a todos que escutavam o homem que seria mais tarde.

    Ao se fazer uma pergunta ao Léo menino ou pedir uma explicação de determinado fato ou ação, logo respondia antes de defender seu ponto de vista: “calma aí tio!”

    O mesmo faço neste momento seguindo o diapasão de meu sobrinho Léo, do tio Célio Barbosa e, as palavras de Dom Filippo Santoro, anteriormente Bispo desta Circunscrição Eclesiástica e atual Arcebispo de Taranto, Itália, pensadores cuja acuidade nos permite essa reflexão: “Calma!” “Vivamos cada dia de uma vez.”

    Temos plena consciência da gravidade que assola o País, que a situação financeira do pobre, médio, rico e milionário guardadas as devidas proporções carece de dinheiro para se saldar os compromissos tudo isso deve vir aliado ao equilíbrio a fim de que nós possamos ultrapassar essas barreiras sem afetar a saúde e precipitarmos doenças e até a inexorável morte antes de sua hora derradeira.

    Por isso mesmo, outro filósofo e homem de prestígio universal me vêm à mente as palavras de Mahatma Gandhi.

    Encaixam-se como luvas ao dizer que “o dinheiro faz homens ricos, o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz grandes homens.”

    É verdade. Há uma canção que diz: “A vida não é só isso que se vê, é um pouco mais, que os olhos não conseguem perceber…” (H. Bello Carvalho/P. Viola).

    A condição financeira facilita a existência, mas, se ela for conduzida com sobriedade e conhecimento, será completa.

    Ouvi de uma Senhora: “A vida é bela, a gente que enfeia ela.”

    Assiste razão.

    É um aprendizado que não finda e o homem que busca a evolução torna menos árido seu caminho e enxerga o mundo com lentes grande angular e certamente mais feliz porque há milênios as filosofias indianas e chinesas nos ensinam que a ignorância é pecado. 

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