• Redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, diz BC na ata

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 06/fev 12:42
    Por Eduardo Rodrigues e Célia Froufe / Estadão

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central enfatizou na ata da reunião da semana passada que as expectativas de inflação seguem desancoradas e são um fator de preocupação. “O Comitê avalia que a redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira”, escreveram os membros do colegiado no documento divulgado na manhã desta terça-feira, 6.

    Em dois parágrafos, o BC voltou a destacar a importância da política fiscal para seu trabalho. No 11º, repetiu que, tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, é importante “a firme persecução dessas metas”.

    Já no 8º, reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia.

    Esse potencial aumento, conforme o Copom, teria “impactos deletérios” sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade.

    Últimas