Reciclagem deveria ser para todos
Na última semana, uma senhora moradora no Valparaíso, hoje um point gastronômico da cidade, comentava que no seu caminhar pelas ruas do bairro, tem observado que apesar de o Valparaíso ter a coleta seletiva todas as semanas, o comércio local, principalmente os restaurantes, não tem colocado material reciclável, como embalagem de leite, sucos e derivados, papelão e outros para serem coletados, é tudo misturado com o lixo molhado, ou seja, vai tudo para o lixão.
Por que não fazer um encontro com os comerciantes, disponibilizar coletores para reciclagem e excepcionalmente coletar no Valparaíso mais vezes por semana?
Desde a sua implantação no governo do Prefeito Paulo Mustrangi, e lembro-me bem, foi feito um belo trabalho em todos os bairros onde hoje ainda existe a coleta semanal, com cartilhas e muita informação, com o passar dos anos, nada mais foi feito, como aumentar a coleta em outros bairros, não se tem mais a embalagem transparente, parece que falta dinheiro do Ministério das Cidades para aumentar esse belo trabalho, que além de tudo, hoje pelo Mundo afora é obrigatório, pois o planeta já não suporta tanto descarte por parte da humanidade.
É preciso investir nas escolas, pois burro velho não aceita cangalha, para que a criança de hoje ajude a salvar o nosso planeta.
O chamado lixo molhado, aquele que é coletado em toda a cidade, custa um dinheirão para os contribuintes, e até hoje, sai governo entra governo, nunca se comprou uma balança Toledo para grandes tonelagens, para fiscalizar o peso do que é coletado e depois pago para ser levado para Três Rios. Até hoje, não se sabe de verdade o total coletado do lixo molhado, sempre foi uma caixa-preta. Por que não abri-la. Pode ser um caminho para que sobre dinheiro para o projeto de coleta seletiva?