Reajuste retroativo para o servidor soma R$ 150 milhões e pode levar mais de 15 anos para ser quitado

O prefeito interino Hingo Hammes anunciou que a partir de outubro o servidor terá 6,2% de reajuste nos salários – percentual deixado por Bomtempo para Bernardo pagar e que este suspendeu. São R$ 1,2 milhão a mais na folha, de R$ 35 milhões. Pode parecer pouco, mas por ano, a folha chegará a quase R$ 500 milhões. E isso desconsiderando que a prefeitura possa se comprometer a dar uma recomposição salarial no dissídio deste ano. Ou seja, serão os 6,2% que, de qualquer forma, iriam ter mesmo que pagar por decisão judicial, porém fica afastado um novo reajuste este ano.

Vai demorar mais

Porém, o reajuste retroativo a janeiro de 2017 só será pago em suaves prestações por até 15 anos na previsão do governo. Um Partisans que gosta de fazer contas e analisar a situação financeira da prefeitura acredita que vai levar mais tempo, afinal, esta dívida acumulada com os servidores já ultrapassa R$ 150 milhões e a cada ano o rombo nas contas públicas cresce ainda mais.  

Mas, gente…

Na quinta-feira, anunciada a decisão em primeira instância de suspensão da ação que lhe tirou os direitos políticos e determinou posse imediata, correligionários de Rubens Bomtempo falaram que ele estava montando equipe de governo para já chegar à prefeitura possivelmente no sábado. A decisão, na sexta, de Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral, que indeferiu o pleito e deixou a decisão para a sessão, já marcada para amanhã, em plenário, foi um balde de água fria, ou melhor, nestas baixas temperaturas, água gelada.

Vai ficar difícil

Mas, nem tudo está perdido. Esta nova decisão do caso Bomtempo resguarda seu mandato de deputado estadual e lhe garante disputar a reeleição em 2022 ou tentar a Câmara Federal. Para os queridos vereadores que sonham com uma vaga no legislativo estadual ou federal, a vida de vocês nas urnas fica bem complicada com um candidato de peso.

Eita, nós!

Agora mais ansioso que Bomtempo sobre a decisão do TSE só mesmo Bernardo Rossi. Bomtempo, se ocupar a cadeira de prefeito, promete fazer uma auditoria (apenas na gestão Bernardo, é bom frisar) para detonar o eterno adversário político. Teremos de volta aquele FlaXFlu, clássico gostoso de ver.

Mais cabeças

Vereadores que conseguiram derrubar a diretora do Centro de Saúde e a superintendente de saúde da Secretaria agora voltam ao plenário no fim do recesso com uma nova lista de nomes para pedirem a cabeça.

Remendos

Agora que a prefeitura anunciou que renovou contrato com a Força Ambiental e PDCA para a coleta de lixo, acabaram as esperanças de Marcelo Lessa de uma nova empresa operando. Também não vai rolar a cabeça da titular da Secretaria de Ordem Pública e Serviços.  Mas, uma coisa ele tem razão: aquelas caçambas de lixo ‘costuradas’ com arame não dá mais não, gente.

Contagem         

Petrópolis está há 213 dias sem prefeito eleito pelo povo.

Brincadeira

Mas faltando menos de 30 dias para o retorno das aulas presenciais – que ela mesma estipulou – a prefeitura ainda não vistoriou as 189 unidades de sua própria rede para averiguar se está tudo bem e que elas tem o selo Escola Segura? Nem precisa fazer piada. Essa já veio pronta.  O selo é a principal condição para que as unidades retornem as aulas presenciais. Para nos salvar entrou em campo a Defensoria Pública pedindo a lista de todas com o selo e quando serão vistoriadas as demais.

Consequências

Todo mundo curtiu no final de semana ver a geada no Brejal, Caxambu, Bonfim e outros pontos – mais altos e também com mais produção rural. Falta agora ver o que o governo vai fazer para ajudar os agricultores porque a geada mata boa parte das hortaliças de verduras, causa prejuízo, desabastecimento e alta de preços. Até agora a prefeitura não anunciou nenhum apoio.

Vai doer no bolso

E para quem não se ligou, as baixas temperaturas vão doer no bolso. Experimenta só ir a feira já nesta semana. A produção local fica comprometida e se for comprar fora da cidade ainda paga um custo alto de combustível…

E passa a mão no toco

Aquela guaribada no refeitório do Hospital Nelson de Sá Earp e o aparelho de desintometria (além do tomógrafo que sabe lá Deus quando inaugura) serão as únicas intervenções na unidade. A reforma de R$ 2 milhões que chegou a ter uma licitação iniciada (e adiada depois de empresas participantes terem questionado a planilha de custos) não vai sair mais.

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