• Reajuste dos servidores: negociação continua hoje

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  • 12/01/2017 12:45

    Sindicatos que representam servidores públicos e prefeitura estão fechando um acordo para quitar  o reajuste de 6,20% nos salários dos servidores deixado pela administração passada. A proposta é de que o pagamento do parcelamento esteja concluído antes da data base da categoria, em julho. Duas propostas estão sendo analisadas: uma estabelece que o parcelamento seja feito em três vezes e o percentual aplicados nos meses de janeiro, março e maio; outra prevê duas parcelas com parte do percentual aplicado na folha de pagamento de janeiro e o restante em maio. O assunto será definido em uma nova reunião marcada para hoje.

    Segundo o novo governo municipal, o parcelamento é necessário diante do quadro de caos nas contas do município deixado pela administração passada. O reajuste de 8,52% foi concedido em maio do ano passado e deveria ter sido pago aos servidores a partir de julho, mas, na data base da categoria, servidores receberam apenas 2,34 % – a maior parte do percentual foi deixada para janeiro deste ano.

    A reunião teve a presença da presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação, Rose Silveira; do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Osvaldo Magalhães; da representante do Sindicato dos Fiscais, Rosane Amaral; do representante do Sindicato dos profissionais de Saúde, Francisco Thomaz Júnior e da presidente da União dos aposentados de Petrópolis, Silvia Martins de Souza. Todos elogiaram a iniciativa do governo Bernardo Rossi de discutir o assunto com a categoria.

    “Esta iniciativa de chamar os sindicatos já no início do governo mostra que a política adotada será de transparência, o que é muito positivo”, considera a representante do Sepe. Para Oswaldo Magalhães, do Sisep, o resultado da reunião foi positivo.  “Vamos levar à categoria a negociação”.

    O parcelamento do reajuste é necessário diante da dívida acumulada do município de R$ 565 milhões, dos quais R$ 130 milhões são referentes somente ao ano passado. “O quadro das contas é crítico. A prefeitura deve encargos, Pasep, INSS sobre notas fiscais de serviços, consignados, convênios, aluguéis, precatórios, fornecedores entre outras despesas. Além disso o município está no Cadastro Único de Convênios (CAUC), o que dificulta a chegada de recursos importantes. Por determinação do prefeito, todo esforço está sendo feito para viabilizar este pagamento de forma a minimizar os impactos para os servidores”, disse o secretário de Fazenda Heitor Pereira.

    Hoje o município, que conta com 12 mil servidores e tem uma folha de pagamento de R$ 35 milhões, as secretarias de Fazenda e Administração trabalham hoje para conceder o reajuste e manter em dia o calendário da folha de pagamento.

    A reunião foi acompanhada pelos secretários de Administração, Marcus Von Seehausen; de Educação, Anderson Juliano; e de Saúde, Silmar Fortes. 

    O reajuste sancionado pelo ex-prefeito em maio de 2016 dividiu em duas parcelas o percentual de 8,54% dos servidores, sendo 2,34% em julho – data base da categoria – e 6,2% para este ano, sem demonstrar, no entanto, o impacto do reajuste na folha de pagamento do município.

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