• Razão

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  • 04/11/2017 12:35

    Razão, pauta fundamental do viver.

    Razão, símbolo de uma conexão que precisamos argumentar conosco mesmos para saber se estamos na direção certa.

    A razão oscila diante de cada ser, por que ela estará sempre em equivalência ao nosso patamar evolutivo e às nossas aspirações.

    O que buscar, quando encarnados, num arrazoado de conjecturas diante da nossa pequenez em penetração num palco onde as ilusões perturbam a nossa conexão com o Espírito, onde a nossa razão oscila de acordo com as da materialidade, com aquilo com que nos defrontamos e com os interesses tão momentâneos em que a razão foge de nós, escapa e nos deixamos levar pelas ilusões e pelos quebrantos da alma.

    A razão é o ponto certo a ser absorvido quando a nossa visão se distende ao Universo, à Criação, aos sentimentos mais amplos, só então, vamos buscar uma razão lógica em tudo aquilo que assoma diante de nós.

    Razão lógica a ser aceita por nós, razão lógica a ser vivenciada por nós, afastando as tantas distonias perceptivas e buscando numa razão vivenciada pautada num descortino espiritual mais ajustado ao viver atual, para que possamos viver em bases sólidas e concretas de sentimentos, de verdades e de ter posturas de fé.

    A fé dentro da razão, dos preâmbulos de um raciocínio, de lógica, de equilíbrio, de sensibilidade precisa afastar-nos dos destemores, das atuações dúbias, do acúmulo que trazemos do pretérito, para que possamos ter um arrazoado de valores mais amplos e definidos pelos patamares superiores, pois a fé, é cultura íntima de confiança e amor, e precisa surgir em nós de forma lúcida e sentida.

    Busquemos, na nossa vida, a razão em lógica, em discernimento, em fatores a nos impulsionarem a um crescimento verdadeiro e não ilusório, uma razão que tire as nossas máscaras, que exija de nós uma postura mais límpida e honesta, uma razão que seja buscada na lógica do viver e nos objetivos do mesmo. 

    Tudo isto precisa ser observado: a nossa razão precisa estar diante do nosso viver, sem sentimentalismos bobos, sem faculdades premonitórias que invalidam o bom senso e uma razão em solidez maior. Viemos para reaver posturas, para organizar a nossa mente, para sermos lógicos e coerentes, para editarmos uma moral lúcida e uma ética de vida respeitosa.

    Ousemos entender que nem sempre temos razão em tudo, pois a nossa forma de pensar e entender a vida ainda está pautada em nosso nível primária de Espíritos em vivência de provas e expiações. Não podemos querer ser criaturas perfeitas e de grandes sabedorias, porque perfeição é trabalho de alinhamento de virtudes e valores, sentimentos e percepções; sabedoria é fator a ser alinhado por vidas e vidas, manuseando a profundeza das naturezas e recolhendo em sensibilidade os produtos destas naturezas, em sua realeza ou mesmo em sua pequenez. 

    Assim, até chegarmos a obter uma razão perfeita sobre todas as coisas precisaremos percorrer as múltiplas casas do Pai Eterno em seus diversos e diferentes níveis e patamares evolutivos. Editemos a nossa parca razão a cada dia e prossigamos buscando os direcionamentos certos, a não fugirmos desta lógica tão necessária a se impor nas conexões do nosso cérebro com a nossa mente espiritual.

    Que Deus abençoe a nossa razão em cada momento cármico, ajudando-nos a analisá-la em todos os setores de nosso viver, a que possamos ajustá-la sempre diante de verdades e de um bem maior a nós e àqueles que convivem conosco.

    Que Jesus esteja à frente destes aconselhamentos e que as nossas pautas de razão e sensibilidade possam estar sempre no exercício da mensagem cristã.

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