• Ramírez prevê armar Internacional para dar espetáculo e marcar época no Beira-Rio

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  • 05/03/2021 19:59
    Por Estadão

    Ao lado do presidente Alessandro Barcellos, do vice de futebol João Patrício Hermann e do executivo Paulo Bracks, o técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez, de 36 anos, foi apresentado, nesta sexta-feira, como o novo comandante do Internacional. O treinador campeão da Copa Sul-Americana de 2018 com o Independiente Del Vale voltou a garantir um time para “dar espetáculo” e marcar época no Beira-Rio.

    Ramírez destacou a relação que teve com as pessoas que dirigem o Internacional. “Creio que o Inter tem as pessoas diferentes. Naturalmente, a grandeza deste clube e com as pessoas adequadas, tempo oportuno e o projeto”, disse o treinador, que pretende utilizar bastante os jogadores mais jovens do elenco.

    “Esse pensamento limitante é o que nos faz não ter coragem para que Lucas Ribeiro, Pedro Henrique, Nonato, Praxedes não joguem. Porque não têm experiência. Como terão se não jogam? Nosso pensamento é diferente. Temos que ter bem posto para colocar os jovens no campo e o treinador no banco”, afirmou o treinador, que assinou contrato até o fim de 2022. Seu primeiro contato de campo com os jogadores será na segunda-feira.

    “Vamos ter tempo para implementar o trabalho. Vamos começar na segunda já com teste de covid e físicos para podermos separar após um período de descanso. Desde o primeiro dia, transmitindo uma mensagem com conteúdos. Há treinamento suficiente para construir. O Gauchão vai ajudar a ir competindo, ajustando, para tentar chegar às melhores condições à Libertadores, Brasileirão, sabendo que é algo novo, distinto, que vai precisar de tempo, que vai precisar da nossa habilidade como treinadores, porque os jogadores são suficientes para entender. Temos que ser ágeis para desenvolver o conteúdo.”

    Apesar de apostar nos jovens, Ramírez pretende utilizar também os mais experientes como o atacante Paolo Guerrero, de 37 anos. “Com respeito a Paolo, resumo o dia que encontrei ele. Estava no trabalho de readaptação, nos cumprimentamos, disse que o queria ver logo em campo. E a resposta foi: ‘Na segunda eu jogo”. Queremos jogadores com mentalidade assim. Queremos muito trabalhar com ele, é um profissional incrível, dizem os que trabalharam com ele. É um profissional que treina muito bem e quer dar tudo pelo Internacional e pela sua seleção. O que mais vou dizer? Muita vontade de começar a trabalhar com ele, que faça sentir-se o grande jogador que é.”

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