• Que Jesus nos toque

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  • 11/10/2016 12:05

    Que essa luz e a vibração maior da Virgem Maria cheguem a nós, intermediando as nossas mazelas, buscando em nosso interior aquela falha que viemos trazendo, por vezes, por séculos.

    Que Jesus toque em nossas feridas, feridas que nós mesmos provocamos; que Ele nos possa ajudar nos pensamentos a exercermos, realmente, a influência certa, justa e verdadeira, coerente com as lições maiores do Universo;

    Que Jesus traga a nós o sentido da bênção da vida, da reencarnação, da necessidade dos elos consanguíneos e das tantas outras partituras com as almas irmãs, que nos rodeiam;

    Que Jesus nos aponte os caminhos a serem trafegados por nós, caminhos, por vezes, de que tentamos fugir porque ferem os nossos pés, maculam os nossos sentimentos, trazem os sofrimentos à nossa alma e a discordância de todos os momentos em que sentimos o peso da consciência e dos erros a nos comprimirem a alma;

    Que Jesus nos ajuste nos necessários corpos e personalidades, a que consigamos atingir uma revelação maior de Espíritos eternos em busca da sublimidade; que nos aponte os caminhos e que não nos permita fugir dessas estradas, mesmo que estejamos olhando para as margens à direita e à esquerda do nosso viver e tentemos alcançá-las, porém, sabendo que as margens vão levar-nos às areias movediças, mas, puerilmente, em nossa pequenez e infantilidade, também, não percebemos que nos jogamos nos pântanos da vida e, com eles, maiores sofrimentos e angústias.

    Que Deus permita e que Jesus tenha acesso em nós, em nosso ser e nos abasteça do necessário em corpo físico e em alma; o físico a nos trazer o justo posicionamento da necessária expiação ou prova à nossa alma, aqui. Não nos permitamos fugir dessas provas e dos ressarcimentos de pretérito.

    Que Jesus nos aponte as almas que vieram a nos envolver, nos ajudar na caminhada, almas solícitas e amigas entre as tantas outras em que ainda nos trazemos, sob endividamentos maiores.

    Tudo isso nós recebemos e tudo isso, por vezes e vezes, não temos a noção de que nos vem de encontro. Muitas e muitas vezes, negamos a nossa vida, negamos que somos filhos de Deus, mas, na verdade, somos abastecidos e conduzidos o tempo todo, amparados, amados.

    Porém, na hora em que a suavidade da melodia da Ave Maria se propaga pelo mundo inteiro, num momento buscado pelas almas ao final de uma tarde, sabemos que aqui estamos, porque temos grandes dívidas conosco mesmos, com nosso próximo, com as leis universais e com esse Mestre tão dadivoso Que nos apontou, em Seu sacrifício, a estrada a seguir. Que a cada dia, essa conscientização chegue a nós e que possamos usufruir dos benefícios da oração, da prece, a buscarmos o canal de ligação com os planos superiores. A luz fértil de Jesus vem a nós sempre e, nós, será que temos luzes, fertilidades de amor, de energia, de bondade a podermos aproximar-nos do Mestre?

    Muitos de nós temos apenas fagulhas, fagulhas ainda a se reacenderem em fachos luminosos. E aqui estamos para isto, para alargar este facho de luz, e nele concentrarmos todo o amor e toda a gratidão que devemos ao Criador e à dignidade maior do Mestre Nazareno.

    Alcemos esta dignidade em corpo e em Espírito, e busquemos a felicidade eterna.

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