Quatro ruas, incluindo a 24 de Maio, são liberadas após quedas de barreira
O trabalho de resposta às fortes chuvas do fim de semana continua. As secretarias de Defesa Civil, Obras, Assistência Social, Comdep e CPTrans seguem realizando serviços de limpeza, manutenção viária, atendimento das famílias e também atendimento das ocorrências registradas: são 67 solicitações de vistorias até o momento. Quatro ruas que estavam interditadas devido à quedas de barreiras foram liberadas: 24 de Maio, Pedro Ivo, Pedro Nava (Cascatinha) e Minas Gerais (Quitandinha).
O prefeito interino Hingo Hammes esteve hoje (4/1) na Defesa Civil conversando com os funcionários. “Colocamos toda a estrutura disponível. As fortes chuvas preocupam bastante no verão e estamos atentos. A ideia é reforçar todo o nosso efetivo para que a resposta do governo seja ainda melhor”, frisou Hammes.
A Comdep atuou na retirada de barreiras nas ruas Glauce Rocha (Independência), Euclides da Cunha (Castelânea), e outra no Pedro Ivo (Morin). As linhas de ônibus que atendem o Siméria (407, 438 e 446) já voltaram a operar.
No Quarteirão Ingelheim, a barreira ainda não foi retirada por conta da instabilidade do terreno. Técnicos da prefeitura ainda estudam qual o melhor tipo de intervenção para o local. A via permanece em meia pista.
A Assistência Social cadastrou 14 famílias desalojadas até o momento. Um total de 42 pessoas, sendo, oito crianças. Todas as famílias foram para casas de parentes. Emergencialmente, a prefeitura vai disponibilizar cestas básicas e colchonetes.
Ocorrências
Desde a chuva do último sábado (02), a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias registrou 67 ocorrências. São duas residências interditadas no Atílio Marotti, uma na 24 de Maio, uma na Lopes Trovão, e as duas na Rua Bolívia em Nogueira.
O secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, tenente-coronel Gil Kempers, frisou a importância de a população permanecer em alerta, já que Petrópolis chegou a registrar no fim de semana o maior volume de chuva do Estado do Rio, quando o acumulado chegou a 200 milímetros.
“É preciso estar atento a qualquer sinal de instabilidade, independente da região. Isso porque temos os alertas de risco de deslizamento generalizado, mas há também casos pontuais, que podem ocorrer em qualquer área e geralmente têm relação com condições de engenharia da edificação”, frisou.
Defesa Civil reforça a importância de a população estar atenta
A Defesa Civil reforça que é necessário que a população fique em alerta para possíveis sinais em seus terrenos de instabilidade no solo. Como por exemplo, muros que cederam ou rachaduras nas casas que não tinham no dia anterior. Caso suas residências sejam em locais de risco, os moradores devem ficar atentos e em caso de emergência se deslocar para locais seguros.
Em caso de emergência, o telefone da Defesa Civil é o 199 e 193 para acionar o Corpo de Bombeiros.