• Quatro de cinco atividades de serviços têm queda em outubro ante setembro

  • 14/12/2021 10:43
    Por Daniela Amorim / Estadão

    Quatro das cinco atividades de serviços registraram perdas na passagem de setembro para outubro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, o volume de serviços prestados encolheu 1,2% em outubro ante setembro.

    Os destaques negativos foram os serviços de informação e comunicação (-1,6%) e o segmento de outros serviços (-6,7%).

    As demais quedas ocorreram em serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%) e transportes (-0,3%).

    A única taxa positiva do mês foi a dos serviços prestados às famílias, que subiram 2,7% em outubro, acumulando uma alta de 57,3% em sete meses seguidos de crescimento.

    Comparação interanual

    Em contrapartida, segundo o IBGE, quatro das cinco atividades de serviços registraram avanços em outubro de 2021 em relação a outubro de 2020. O volume do setor de serviços teve uma alta de 7,5%, o oitavo resultado positivo consecutivo.

    Entre os setores, as principais contribuições positivas partiram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,9%) e de serviços de informação e comunicação (6,5%).

    Os demais avanços ocorreram nos serviços prestados às famílias (26,4%) e nos profissionais, administrativos e complementares (4,7%).

    A única taxa negativa foi registrada pelo setor de outros serviços (-6,1%), derrubado pela menor receita de empresas de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; de atividades de pós-colheita; e de reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos.

    Difusão

    O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior – passou de 73,5% em setembro para 64,5% em outubro.

    “Notem que há perda de ritmo em relação aos meses anteriores. Ainda que expressivo, foi o menor porcentual (de produtos em alta) desde março (44,6%)”, apontou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.

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