• ‘Quando achamos, o preço é abusivo’, diz gestor de hospital

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  • 15/04/2021 08:01
    Por Gonçalo Junior, José Maria Tomazela / Estadão

    Na Santa Casa de Votuporanga, o estoque de insumos vai durar, em média, de quatro a cinco dias. A última remessa foi na terça-feira, 13, com metade dos medicamentos necessários. Vários pedidos de compra foram efetivados, mas o hospital aguarda a entrega, que ocorre de forma parcial e sem previsão.

    Ali, os profissionais reclamam da alta dos preços. “Estamos com níveis críticos de estoque. Quando achamos (os remédios), os preços são abusivos. A elevação extrapola os índices inflacionários”, diz Ângelo Jabur Bimbato, coordenador corporativo da Santa Casa de Votuporanga.

    Mesmo com estoques críticos, alguns hospitais descartam restringir o atendimento. É o caso do Hospital Santo Amaro do Guarujá. O estoque é suficiente para 3 a 5 dias para 20 leitos de UTI e outros 20 de enfermaria. “A diretoria técnica informa que não trabalha com a possibilidade de restrição de atendimento”, informou a assessoria.

    O cenário é o mesmo na Santa Casa de Marília, que dispõe de 62 leitos Covid – 31 de UTI. “No momento, esses medicamentos não estão em falta, mas fica difícil precisar para quantos dias são suficientes porque a utilização desses medicamentos varia de acordo com a indicação médica. Por enquanto, não existe previsão de restrição de atendimento”, disse o hospital.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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