• Quando a dor é transformada em superação e exemplo que deveria ser seguido

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  • 23/out 08:00
    Por Roberto Márcio, especial para a Tribuna

    A trajetória de superação do atleta paralímpico Parré, medalhista de bronze nos 100 metros rasos da classe T53 nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, simboliza a força e a resiliência que podem surgir mesmo diante de grandes adversidades. Natural de Campina Grande (PB) e residente em Planaltina (DF), Parré enfrentou as sequelas da poliomielite, diagnosticada na infância, mas encontrou no esporte uma forma de transformar dor em conquistas.

    Sua jornada, que começou com o basquete em cadeira de rodas e evoluiu para o atletismo, reflete a importância de ter apoio e mentoria, representados por seu treinador, Denis Gigante, e pela presença de autoridades do paradesporto, como o Secretário Nacional de Paradesporto, Fábio Araújo, durante sua participação no 7º Encontro de Iniciação Científica do Centro Universitário de Brasília (CEUB). Este evento não apenas celebrou conquistas individuais, mas também levantou questões sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes em apoio à inclusão esportiva, especialmente em regiões como Petrópolis, que ainda carecem de iniciativas estruturadas.

    A experiência de Parré nas Paralimpíadas, sempre marcada por superações, desde o quarto lugar nos Jogos do Rio 2016 até a medalha em 2024, destaca a importância do foco e da organização na busca por objetivos audaciosos. A decisão de não participar das cerimônias de abertura e encerramento em Paris 2024, em prol de preservar energia, revela não só seu comprometimento, mas também uma estratégia cuidadosamente elaborada, que seu treinador, Denis Gigante, ressalta como essencial para gerenciar desafios físicos e psicológicos.

    Ao compartilhar sua experiência, Parré não apenas inspira outros atletas com deficiência, mas também lança luz sobre a necessidade de um suporte mais robusto e uma conscientização maior sobre as condições de atletas em todo o Brasil. Às portas de uma nova eleição, sua história ressoa como um chamado à ação, sinalizando que a superação vai além do individual: é um movimento que pode, e deve, contar com a força de políticas públicas que fomentem o paradesporto e a inclusão social.

    Araxá faz planos para Copa do Mundo de mountain bike 2025

    A perda de Petrópolis como sede de uma grande competição se transformou em uma oportunidade de ouro para Araxá, que, distante 727 quilômetros, agora se destaca como ponto-chave no calendário do ciclismo mundial. Confirmando sua relevância, Araxá sediará pela segunda vez consecutiva a Copa do Mundo de mountain bike, atraindo atletas de elite e um público variado. Com uma programação que inclui uma inédita rodada dupla em abril de 2025, a cidade mineira se prepara para gerar fluxo turístico e visibilidade internacional, consolidando-se como um destino promissor no cenário esportivo. A expectativa é que a realização dos eventos não apenas eleve a autoestima local, mas também solidifique Araxá como um novo polo para competições de alto nível.

    Outubro Rosa também envolve atividades físicas em diferentes pontos

    Na próxima sexta-feira, a academia Energy Gym promoverá um aulão especial a partir das sete horas da manhã, integrando atividades como zumba, jump e bike indoor. Esta ação não apenas pretende incentivar a prática regular de exercícios, mas também destaca a importância da atividade física como um meio de empoderamento e cuidado com a saúde feminina. As aulas dinâmicas criadas especialmente para o Outubro Rosa têm um objetivo claro: mobilizar a comunidade petropolitana em torno da prevenção e conscientização sobre o câncer de mama, ao mesmo tempo em que promovem uma vida mais ativa.

    A importância da sociedade esportiva se envolver na campanha

    É essencial que campanhas como o Outubro Rosa incorporem a dimensão esportiva em sua programação, não apenas para chamar a atenção sobre a questão do câncer de mama, mas também para fomentar uma cultura de saúde e bem-estar na comunidade. A integração de atividades esportivas às ações de conscientização pode servir como um modelo a ser replicado em outras localidades, promovendo um ciclo virtuoso onde prevenção e qualidade de vida estejam sempre em pauta. Assim, o papel do esporte no Outubro Rosa de Petrópolis se revela como um componente fundamental, não apenas na sensibilização da população, mas como um aliado estratégico na luta contra o câncer de mama.

    Jogo em Xerém complementa rodada da Taça Corcovado nesta quarta

    Nesta quarta-feira, às 15 horas, o estádio Los Larios, em Xerém, será palco do duelo entre Nova Cidade e Pérolas Negras, que complementa a quinta rodada da Taça Corcovado. A equipe vencedora ultrapassará o Serrano na tabela de classificação do Campeonato Estadual da Série B1, apesar de o time petropolitano ainda estar no G4. O Serrano, por sua vez, enfrenta o lanterna São Gonçalo neste sábado, em busca de três pontos para seguir na disputa pelo título da Taça e garantir sua presença na semifinal da Terceirona. A expectativa é alta para o confronto que pode mexer com a parte de cima da tabela.

    Inscrições abertas para corridas importantes neste fim do ano

    Petrópolis se prepara para um emocionante fim de temporada com dois grandes eventos esportivos que prometem agitar a cidade. No dia 30 de novembro, a Petrópolis Night Run será realizada às 21h, com largada na Praça da Águia, trazendo energia para a noite. Já no dia 1º de dezembro, a Serra Kids – Corrida Infantil vai animar a garotada, a partir das 9 horas, também na Praça da Águia, com inscrições abertas para crianças de dois a 12 anos. Esses eventos podem marcar uma virada significativa nas políticas de incentivo ao esporte na Cidade Imperial.

    E por falar em corrida de rua, expectativa para retomada do crescimento destes eventos

    A corrida de rua em Petrópolis emerge como um símbolo de renascimento e superação, oferecendo à comunidade não apenas uma válvula de escape emocional e uma oportunidade de reabilitação, mas também um impulso econômico vital para uma cidade que recentemente enfrentou uma tragédia devastadora. Eventos esportivos, como a Corrida de São Silvestre em São Paulo, demonstram o potencial das corridas para estimular a autoestima individual e o turismo, ainda que desafios logísticos, como o trânsito e a mobilidade urbana, devam ser encarados. Com inscrições já abertas e um limite de 37.500 participantes, Petrópolis pode se inspirar nesse modelo, transformando sua dor em resiliência através do esporte.

    Petropolitano acompanha Dumbrosck e vai apoiar chapa de Landim

    A eleição do Flamengo, marcada para o dia 9 de dezembro, ganha nova perspectiva com a mudança de suporte do petropolitano Fábio Vladimir, que inicialmente integrava o grupo de Dumbrock. Agora alinhado à chapa Dunshee/Landim, Fábio visa revitalizar o atletismo no clube, uma modalidade historicamente significativa que, embora tenha caído em desuso, ainda possui influência nas votações do processo eleitoral. Sua reorientação pode indicar uma estratégia mais ampla para fortalecer o Flamengo nas múltiplas facetas esportivas e sociais, trazendo à tona a importância do atletismo na identidade rubro-negra.

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