Qualidade do ar em SP melhora com chegada de frente fria
A qualidade do ar melhorou em São Paulo com a chegada da frente fria entre este domingo, 15, e segunda-feira, 16. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura, a umidade relativa do ar está em 98%, com alguns pontos chegando a 100%.
A cidade chegou a níveis críticos de qualidade do ar nos últimos dias, ficando em primeiro lugar em um ranking internacional de metrópoles com piores índices de qualidade do ar. No dia 9 de setembro, das 22 estações de medição na região metropolitana, nove indicam situação “muito ruim”, onze marcam “ruim” e apenas duas traziam a classificação “moderada”.
“A tendência é que a chuva continue de forma intermitente no período da manhã, e perca intensidade no período da tarde. Por conta do tempo fechado e úmido, a temperatura não sobe muito”, afirma o CGE. A máxima esperada é de 18°C e a mínima de 14°C, esfriando no período da noite.
A tendência de tempo mais frio e alta umidade do ar deve continuar nos próximos dias. A mínima e máxima previstas são as mesma nesta terça, 17. Na quarta-feira, 18, a máxima sobe para 22ºC. Deve ter chuva leve todos esses dias.
A formação de uma área de baixa pressão gerou instabilidades atmosféricas que se deslocaram do Paraná para São Paulo, segundo o CGE. Isso causou a chuva que, neste momento, varia entre de fraca e moderada intensidade na capital. Consequentemente, isso favoreceu a melhora da qualidade do ar.
Estado de SP sai do mapa de alerta para tempo seco
O Estado saiu do mapa de alerta para tempo seco e risco de incêndios do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na manhã desta segunda-feira, há apenas alerta amarelo, de perigo potencial, para acumulado de chuva no litoral e na região metropolitana. “Chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos”, indica o Inmet.
Já na faixa leste do Estado, passando pela região de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, que viram queimadas se intensificarem nas últimas semanas, o risco é de chuvas intensas. “Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.”
Tempo seco continua no centro do País, especialmente em Goiás, no sul do Tocantins e no leste do Mato Grosso.