Qual a sua proposta de vida atual?
Esta arguição deveria existir em cada mente dos que vivem na esfera.
Pensamos, agimos, trabalhamos na materialidade e queremos prazeres, benefícios e angariamentos, não é assim?
Exatamente. Porém, será que conseguiremos encontrar irmãos que se aprofundam nos objetivos da vida, nesta proposta cármica em que se encontram? Será que param, por instantes, e se perguntam o que fazem nesta vida, a razão de terem nascido, surgido nos seios das consanguinidades, na sociedade, em países e comunidades específicas? Será que esses questionamentos vêm surgindo nas almas hoje?
Bem, naturalmente que muitas assim vêem o viver e as contingências que as envolvem; muitos, principalmente, ao chegarem a uma idade mais madura, começam a olhar para trás vendo as passadas dadas, os erros e os acertos, e se perguntam as razões de tudo que vivenciaram e que ainda precisam efetivar.
Mas, irmãos, a voluptuosidade da vida corrente não determina essa apreciação nas mentes, não, se para arguir as razões da própria vida e as contingências que as alcançam, apenas lamentam, interrogando a Deus, renegando o Pai e afastando-se de Jesus, não entendendo o currículo vivencial e a proposta que as trouxe a vivenciações específicas.
Em realidade, vive-se por imposição da luta diária, a buscar a sobrevivência na matéria e os abastecimentos sentimentais e prazerosos, não?
O distanciamento de Deus, o afastamento das almas de um caminho de fé, na busca a um entendimento mais aprofundado nas orientações do Mestre faz irmãos viverem pelas razões reais e materiais que os envolvem nesta caminhada.
Afastadas as criaturas dos apontamentos específicos trazidos a nós pelo Espírito Jesus, não entendendo o livro básico dos que se encontravam na época do Mestre Nazareno e os ensinamentos profundos que nos iluminam a caminhada, não conseguem perceber a que vieram, para que e porque se introduziram numa estrutura mais densa, e percorrem instantes, em campos específicos, em labores conjugados às suas necessidades em ligações a se firmarem ou a serem lapidadas.
Nesses distanciamentos, as almas perdem o contato sublime com as orientações que vieram do Alto a nos ajudar a extirpar de nós o mal, as fragilidades, as inconsequências, as inverdades e o desamor. Lamentáveis os posicionamentos daqueles que fogem das aulas sublimes trazidas nas culminâncias de uma aproximação do Espírito Sublime em Seu sacrifício, ao Se fazer presente e atuante na esfera, em firme propósito de nos trazer os ensinamentos e orientações, a que nos pudéssemos saber direcionar melhor a cada vivenciação, seja ela terrena ou espiritual.
Diante disso, irmãos, é necessário que busquemos, num alinhamento consciencial, os fatos, as disposições, os sentimentos e os propósitos de nossa vida atual, enfrentando a nós mesmos e não vivendo, somente, por viver, distantes das verdadeiras razões objetivadas por nós mesmos, quando em vida espiritual estávamos, e as quais viemos alinhar; é necessário que observemos os atos, os pensamentos e palavras que usamos, distendendo vibrações aos semelhantes; mais do que impositivo buscar, em nossa consciência, no descanso noturno, as razões de nossa vivência atual, enfrentando as negativas, as indiferenças, revoltas e falta de fé, e tentando, firmemente, eliminar as impositivas do mal ou das fugas por medo, por fragilidade ou mesmo por termos que fazer algum sacrifício em nossa vida.
Ponderemos, amigos, e não nos distanciemos dessas razões, buscando, sim, ultrapassar as fragilidades e nos aproximarmos das lisuras divinas, dos ensinamentos evangélicos, que nos irão ajudar a firmar os alicerces de nossa alma, do Espírito rebelde ou desequilibrado que, hoje, não aceita um maior aprofundamento em si mesmo, mas que anseia, intimamente, pelos acalanto e aconchego no seio do Irmão Maior, Jesus.