• Quadrilha invade condomínio e faz reféns em Santos; suspeito é baleado

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  • 01/out 19:40
    Por José Maria Tomazela / Estadão

    Uma quadrilha invadiu um condomínio e fez ao menos seis reféns, na manhã desta terça-feira, 1.º, em Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Um dos suspeitos tentou furar o cerco da polícia e foi baleado. Uma equipe especializada da Polícia Militar foi chamada para auxiliar nas negociações com os suspeitos. Por volta das 13h, dois criminosos se entregaram e libertaram os reféns.

    A tentativa de assalto e a ação policial deixaram em pânico os moradores do bairro Embaré, na região central de Santos. As áreas próximas ao condomínio Poema foram isoladas. A PM chegou a ocupar o prédio – policiais foram vistos nas sacadas tentando chegar aos suspeitos.

    Segundo a Polícia Militar, os policiais foram acionados devido a uma tentativa de roubo a um mercado. Chegando ao local, os policiais descobriram que os suspeitos tinham invadido o condomínio vertical, localizado na Rua Castro Alves. Eles teriam entrado na garagem do edifício usando um carro preto.

    Uma funcionária da limpeza do prédio, o funcionário de uma construtora e quatro moradores foram tomados como reféns. Durante a ação, os criminosos determinaram à portaria que impedisse a saída dos moradores do prédio.

    Os tiros aconteceram quando um dos suspeitos saiu do prédio conduzindo o carro preto. Ele tentou fugir e foi baleado pelos policiais militares e levado para a Santa Casa de Santos com fratura no braço. Os outros suspeitos levaram os reféns até o último andar do prédio e passaram a ameaçá-los. Após cerca de quatro horas de negociações, eles concordaram em se render e libertaram os reféns.

    Os suspeitos foram rendidos e levados para a delegacia da Polícia Civil. O homem socorrido foi colocado sob escolta policial. À tarde, a polícia deteve o porteiro do prédio por suspeita de ter facilitado o acesso dos criminosos.

    Até o fim da tarde, a ocorrência continuava em andamento, segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). A polícia suspeita que o alvo dos ladrões seria um jogador do Santos Futebol Clube, que mora na cobertura do edifício. O prédio, com apartamentos que chegam a valer R$ 4 milhões, tem como moradores empresários, médicos e advogados.

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